Irã erra cálculo e impede retaliação a Israel com mil mísseis balísticos

Israel lançou um ataque surpresa contra o Irã, destruindo capacidades de defesa e eliminando líderes militares. O ataque ocorreu antes de uma nova rodada de negociações nucleares com os Estados Unidos, pegando Teerã de surpresa.

Os líderes iranianos estavam em alerta há mais de uma semana, mas não esperavam um ataque antes das conversas, marcadas para o próximo domingo em Omã. Autoridades afirmaram que o Irã desconsiderou os alertas sobre um ataque iminente, acreditando que eram táticas de pressão israelenses. Essa subestimação resultou em falhas de segurança, levando a perdas significativas.

Na noite do ataque, os principais comandantes militares do Irã não se refugiaram em locais seguros. O general Amir Ali Hajizadeh, da Guarda Revolucionária, e sua equipe foram mortos em uma reunião em uma base militar. O ataque israelense atingiu pelo menos 15 locais, destruindo radares e sistemas de defesa aérea, além de danificar a usina de enriquecimento nuclear em Natanz.

Funcionários iranianos expressaram frustração em mensagens privadas, questionando a eficácia da defesa aérea e a falha de inteligência que permitiu o ataque. Hamid Hosseini, membro da comissão de energia da Câmara de Comércio, destacou a infiltração israelense nas estruturas de segurança do Irã.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel havia declarado guerra ao país. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Tel Aviv e Jerusalém, prometendo vingança. Khamenei enfrentou um dilema crítico: escalar o conflito ou recuar, o que poderia ser visto como uma derrota.

O Irã conseguiu lançar cerca de 100 mísseis, atingindo a região de Tel Aviv e causando mortes e feridos. O espaço aéreo iraniano foi fechado, e a população começou a se preparar para possíveis novas ofensivas, com filas em postos de gasolina e mercados. A incerteza sobre o futuro do conflito deixou muitos cidadãos temerosos, refletindo a gravidade da situação.