Irã ataca Tel Aviv com drones e mísseis após ordem de retirada, afirma mídia local

O Irã intensificou seu ataque contra Israel, lançando sua nona onda de mísseis e drones, atingindo cidades como Tel Aviv e Haifa nesta segunda-feira. As Forças Armadas de Israel (IDF) relataram a interceptação de alguns drones, mas os ataques resultaram no fechamento de todas as refinarias de petróleo israelenses, com a petroquímica Bazan confirmando a morte de três funcionários devido aos bombardeios.

Em resposta, Israel atacou um estúdio da televisão estatal em Teerã, interrompendo temporariamente a transmissão. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo era desmantelar a "propaganda do regime" iraniano. Ele também sugeriu que a eliminação do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, poderia pôr fim ao conflito. Essa declaração surge após relatos de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria vetado um plano israelense para assassinar Khamenei.

Retaliações e Consequências

A escalada do conflito levou à evacuação de Teerã, com muitos residentes fugindo da capital em meio a congestionamentos. Israel pediu que os cidadãos se afastassem de áreas militares, enquanto os ataques aéreos resultaram em mais de 300 mortos e mil feridos no Irã, segundo dados oficiais. Desde a última sexta-feira, os mísseis iranianos causaram 24 mortes em Israel.

A situação econômica também foi afetada, com os preços do petróleo subindo. O contrato futuro do WTI aumentou 1,4%, alcançando US$ 72,80 o barril, enquanto o Brent subiu 1,3%, atingindo US$ 74,20. Os índices europeus apresentaram queda, refletindo a aversão ao risco gerada pela escalada do conflito.

Reações Internacionais

O presidente Trump aconselhou cidadãos americanos a evacuarem Teerã imediatamente, enquanto a China começou a retirar seus cidadãos do Irã e de Israel. A situação continua a se deteriorar, com ambos os lados intensificando suas operações militares, aumentando as tensões na região.