Política

Cerca de 200 cristãos são assassinados por extremistas na Nigéria

Ataque em Yelwata deixa entre 100 e 200 mortos, evidenciando a crescente violência contra comunidades cristãs na Nigéria.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Ouvir a notícia

Cerca de 200 cristãos são assassinados por extremistas na Nigéria - Cerca de 200 cristãos são assassinados por extremistas na Nigéria

0:000:00

Em um ataque brutal, entre 100 e 200 pessoas, predominantemente cristãos, foram mortas por jihadistas Fulani em Yelwata, no estado de Benue, na Nigéria. O ataque ocorreu entre sexta-feira (13) e sábado (14), quando homens armados invadiram a comunidade agrícola, incendiando casas e massacrando moradores.

Yelwata, situada a menos de oito quilômetros da capital do estado, Makurdi, é composta por 97% de católicos. A comunidade abriga também pessoas deslocadas que fugiram de ataques anteriores. O porta-voz do governador, Tersoo Kula, informou que o ataque durou cerca de duas horas e resultou em várias casas destruídas. Enquanto o governo local reportou 45 mortos, a Anistia Internacional e a Truth Nigeria estimam que o número de vítimas ultrapasse 200.

O padre Moses Aondover Iorapuu, da Paróquia do Espírito Santo em Makurdi, confirmou a gravidade da situação, afirmando que muitos corpos foram queimados e que a tragédia é um reflexo das lutas enfrentadas pela população local. Ele criticou a inação do governo, que, segundo ele, falhou em proteger os cidadãos, mesmo após o presidente Bola Tinubu prometer segurança e transformação para o país.

Crescente Onda de Violência

Esse ataque se soma a uma série de agressões contra comunidades cristãs na Nigéria. No mês passado, 20 pessoas foram mortas em Gwer West, e em abril, 40 perderam a vida em Plateau. Iorapuu destacou que cada ataque altera a demografia cristã no país e que a resposta governamental tem sido insuficiente, mesmo após alertas sobre a intensificação da violência.

Emeka Umeagbalasi, da Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito, sugeriu que a inação do governo pode ser parte de uma agenda deliberada para islamizar a Nigéria. Ele criticou a administração anterior, que, segundo ele, favoreceu grupos jihadistas e comprometeu a segurança nacional.

A situação em Yelwata é um lembrete sombrio da crescente insegurança enfrentada por comunidades cristãs na Nigéria, que continuam a ser alvo de ataques violentos com total impunidade.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela