Política

Ataque islâmico na Nigéria deixa 200 cristãos mortos e bebês queimados

Ataque em Yelwata provoca massacre genocida e eleva a crise humanitária na Nigéria, com mais de 10 mil mortos desde maio de 2023.

O ataque vitimou 200 pessoas, a maioria cristãos. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News)

O ataque vitimou 200 pessoas, a maioria cristãos. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News)

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Ataque em Yelwata deixa 200 mortos na Nigéria, incluindo bebês

Um ataque brutal em Yelwata, na Nigéria, resultou na morte de 200 pessoas, a maioria cristãos, entre os dias 13 e 14 de outubro. Extremistas islâmicos, fortemente armados, invadiram a comunidade agrícola no estado de Benue, incendiando casas e massacrando moradores enquanto dormiam. O jornalista Micheel Odeh James, do jornal Truth Nigeria, descreveu o ataque como um "massacre genocida".

Os terroristas Fulani atacaram a vila, que abriga pessoas deslocadas de ataques anteriores, usando facões e incendiando abrigos. Famílias inteiras foram dizimadas, com relatos de bebês queimados vivos. Uma testemunha ocular relatou que os extremistas cercaram a aldeia em motocicletas, gritando "Alá é grande", enquanto disparavam contra os moradores.

Crescente onda de violência

Esse ataque se insere em um contexto de crescente violência contra comunidades cristãs na Nigéria. Em setembro, pelo menos 20 pessoas foram mortas em Gwer West, e em abril, 40 em Plateau. Desde maio de 2023, mais de 10.217 nigerianos perderam a vida em episódios de violência, com 6.896 mortes apenas no estado de Benue.

De acordo com a organização "Ajuda à Igreja que Sofre" (ACN), os terroristas tentaram invadir a Igreja de São José, onde cerca de 700 pessoas estavam abrigadas. O líder juvenil local, Mton Matthias, denunciou que muitos que buscavam segurança foram atacados. O líder comunitário Matthew Mnyam confirmou que algumas famílias foram completamente destruídas.

Resposta do governo e crise humanitária

A resposta do governo nigeriano tem sido criticada por sua ineficácia. Iorapuu, do jornal Catholic Star, destacou que, apesar dos alertas sobre a intensificação da violência, o governo falhou em agir. O bispo Wilfred Anagbe, em depoimento nos EUA, afirmou que os cristãos na Nigéria enfrentam genocídio, mas seu testemunho não resultou em ações efetivas.

A crise humanitária se agrava, com milhares de deslocados vivendo em condições precárias, sem acesso a água potável, alimentos e atendimento médico. A Nigéria ocupa o 7° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Missão Portas Abertas, refletindo a gravidade da situação enfrentada pelas comunidades cristãs no país.

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