17 de jun 2025


Irã busca cessar-fogo e se torna o primeiro a piscar na guerra com Israel
Irã busca apoio do Golfo para cessar fogo com Israel, enquanto enfrenta escassez de mísseis após intensos confrontos.
Foto: Reprodução
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O Irã está buscando apoio de países do Golfo para negociar um cessar-fogo com Israel, que intensificou seus ataques aéreos em instalações iranianas. O professor de relações internacionais Gunther Rudzit analisou a situação, afirmando que o Irã pode ter apenas 20 dias de mísseis restantes para sustentar seus ataques.
Na última sexta-feira (13), Israel lançou um ataque preventivo, atingindo usinas nucleares e instalações de mísseis no Irã, resultando na morte de dois líderes militares iranianos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o objetivo é frustrar a ameaça nuclear e de mísseis balísticos do regime iraniano, ressaltando que a luta é contra o governo, não contra o povo.
Em resposta, o Irã disparou mais de cem drones, resultando em 224 mortes no Irã e 14 em Israel nos três dias de confrontos. Teerã pediu a Catar, Arábia Saudita e Omã que pressionem os Estados Unidos a interceder em favor de um cessar-fogo imediato, oferecendo flexibilidade nas negociações nucleares em troca.
Análise da Situação
Rudzit destacou que o Irã, até o início do conflito, possuía cerca de 2 mil mísseis. Com a atual estratégia de disparar entre 100 e 200 mísseis por dia, o país pode sustentar os ataques por um período limitado. Enquanto isso, Israel continua seus bombardeios, com a expectativa de que as operações aéreas se estendam, levando a companhia aérea israelense a cancelar todos os voos até o dia 23 de junho.
A Jordânia está ciente dos voos das forças israelenses, que precisam sobrevoar seu território para atingir alvos no Irã. Rudzit observou que os governos da região, incluindo a Jordânia, estão permitindo esses ataques, pois também não desejam que o Irã desenvolva armas nucleares. A situação permanece tensa, com ambos os lados demonstrando disposição para continuar os confrontos, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos.
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