Fumaça sobe em Teerã após bombardeio israelense (Foto: Sepah News/AFP)

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Irã restringe acesso à internet em 80% para conter ações de Israel - Irã restringe acesso à internet em 80% para conter ações de Israel

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O governo iraniano anunciou nesta terça-feira, 17, restrições severas à internet, reduzindo a banda larga em 80% em todo o país. A medida é uma resposta a alegações de "operações secretas israelenses", conforme revelado por autoridades locais ao New York Times.

Além da redução da banda larga, a agência Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária, informou que a internet será completamente desligada e substituída por uma intranet nacional controlada pelo Estado. Essa mudança forçou muitos iranianos a dependerem de conexões Wi-Fi residenciais para se comunicar e acessar informações.

As restrições dificultam o contato entre cidadãos e a obtenção de notícias confiáveis. Relatos indicam que a população enfrenta problemas para acessar redes sociais e serviços bancários. A situação se agrava com a interrupção de serviços essenciais, como a do Banco Sepah, que sofreu um ataque cibernético atribuído a um grupo hacker ligado a Israel.

Impactos e Alertas

As interrupções na internet também afetam a capacidade da população de receber alertas sobre o conflito com Israel. Um exemplo foi o aviso emitido pelo Exército israelense, que ordenou a evacuação de uma área em Teerã. A falta de acesso à informação pode colocar em risco a segurança dos cidadãos.

O governo iraniano já havia restringido o acesso a plataformas como Facebook e Instagram, e agora enfrenta um cenário ainda mais crítico. O uso de VPNs, ferramenta comum para contornar a censura, também está sendo dificultado com bloqueios intermitentes.

A televisão estatal iraniana alertou a população sobre o uso do WhatsApp, alegando que o aplicativo coleta dados pessoais e os compartilha com Israel. O clima de tensão e desconfiança em relação a serviços digitais se intensifica, enquanto o governo tenta controlar a narrativa e limitar o fluxo de informações.

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