Política

Líderes militares iranianos abandonam o país após tensões com Israel

Israel intensifica ataques a alvos nucleares do Irã, enquanto a comunidade internacional observa as consequências da escalada militar.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ouve o hino nacional enquanto oficiais da Força Aérea o saúdam durante reunião em Teerã, Irã, em 7 de fevereiro de 2025. (Foto: Gabinete do Líder Supremo Iraniano/WANA (Agência de Notícias da Ásia Ocidental)/Divulgação via REUTERS)

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ouve o hino nacional enquanto oficiais da Força Aérea o saúdam durante reunião em Teerã, Irã, em 7 de fevereiro de 2025. (Foto: Gabinete do Líder Supremo Iraniano/WANA (Agência de Notícias da Ásia Ocidental)/Divulgação via REUTERS)

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Israel intensificou suas operações militares contra o Irã, atacando dezenas de alvos relacionados aos programas nucleares e de mísseis balísticos do país. A ação ocorreu na noite de terça-feira, resultando em danos significativos e levando a liderança militar iraniana a se refugiar. Um oficial militar israelense, que pediu anonimato, confirmou que a instalação nuclear subterrânea de Fordow não foi atingida, mas permanece como um potencial alvo.

Os ataques, que envolveram mais de 50 aeronaves, focaram em locais de produção de mísseis e uma fábrica de centrífugas em Teerã. As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a operação foi realizada com inteligência precisa, visando atrasar o que consideram o programa de desenvolvimento de armas nucleares do Irã. A preocupação de Israel gira em torno do enriquecimento de urânio, que poderia ser utilizado para fins bélicos.

O Irã, por sua vez, já lançou cerca de 400 mísseis balísticos e centenas de drones contra Israel, atingindo tanto alvos civis quanto militares. A queda no número de mísseis lançados durante a noite sugere que Israel conseguiu prejudicar a capacidade de ataque do Irã. A situação permanece tensa, com ambos os lados monitorando os desdobramentos.

Divergências de Avaliação

As autoridades militares dos Estados Unidos apresentam uma visão divergente sobre a situação. Em março, o diretor de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, declarou que especialistas americanos acreditam que o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, não autorizou a retomada do programa de armas nucleares, suspenso em 2003. Essa diferença de interpretação sobre as intenções do Irã tem gerado tensões nas relações entre os países.

A escalada dos ataques aéreos por parte de Israel reflete a crescente preocupação com o potencial militar do Irã e a possibilidade de avanço em seu programa nuclear. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crise, que pode ter repercussões significativas na segurança regional.

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