Política

Tensão no Oriente Médio aumenta com declarações de Trump e risco de guerra global

Trump sugere ataque ao aiatolá Khamenei, enquanto a Arábia Saudita defende o Irã, alterando alianças no Oriente Médio.

Mísseis iranianos disparados contra Israel, vistos da Faixa de Gaza (Foto: Eyad BABA / AFP)

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Com a intensificação das tensões no Oriente Médio, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas sobre o aiatolá Ali Khamenei, sugerindo um possível envolvimento mais direto dos EUA no Irã. A situação se agrava em um contexto global já marcado pela guerra na Ucrânia e pela postura agressiva da administração Trump.

Em uma postagem na rede social Truth Social, Trump afirmou que "sabemos exatamente onde" Khamenei "está se escondendo", insinuando que ele é um "alvo fácil". O ex-presidente condicionou um cessar-fogo a termos considerados agressivos pelo Irã, aumentando a preocupação com uma escalada militar. Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais, destaca que a participação dos EUA, antes discreta, agora se torna explícita, com o foco na mudança de regime no Irã.

Reconfiguração das Alianças

A postura da Arábia Saudita, tradicionalmente aliada dos EUA, se torna complexa. O país se vê em uma posição delicada, defendendo o Irã, seu rival histórico, o que pode reconfigurar as alianças na região. Uebel observa que a ofensiva israelense interrompeu as tratativas diplomáticas entre sauditas e israelenses, que avançavam até 2023.

Além disso, o professor alerta para o potencial envolvimento de China e Rússia. O Irã é crucial para a China devido a interesses energéticos e à Nova Rota da Seda, enquanto a Rússia vê no Irã um aliado estratégico em meio a sanções ocidentais. Uebel afirma que um envolvimento explícito dos EUA pode provocar reações dessas potências.

Papel do Brasil

O Brasil, embora não diretamente envolvido em ações militares, mantém laços comerciais e diplomáticos com todos os lados. Uebel ressalta que o país pode atuar como mediador internacional, dada sua tradição de diálogo e sua posição privilegiada na geopolítica. O professor recorda que o Brasil teve um papel histórico na criação do Estado de Israel, o que reforça sua relevância no atual cenário.

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