Política

'Relação entre comércio e segurança internacional é analisada por cientista político'

Trump aumenta a presença militar dos EUA no Oriente Médio, enquanto enfrenta dificuldades nas negociações comerciais com a China.

Caças são vistos no USS Nimitz durante operações de voo no Mar do Sul da China; porta-aviões deixou o sudeste da Ásia em 16 de junho de 2025 depois de cancelar planos para atracar no Vietnã em meio a informações de que se direciona ao Oriente Médio enquanto os EUA reforçam sua presença na região por causa da guerra entre Israel e Irã (Foto: Edward Jacome / DVIDS / AFP / 28-5-2025)

Caças são vistos no USS Nimitz durante operações de voo no Mar do Sul da China; porta-aviões deixou o sudeste da Ásia em 16 de junho de 2025 depois de cancelar planos para atracar no Vietnã em meio a informações de que se direciona ao Oriente Médio enquanto os EUA reforçam sua presença na região por causa da guerra entre Israel e Irã (Foto: Edward Jacome / DVIDS / AFP / 28-5-2025)

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Donald Trump ordenou o deslocamento de mais um grupo de porta-aviões para o Oriente Médio, intensificando a presença militar dos EUA na região. O presidente já havia enviado cerca de 30 aviões-tanque para bases na Europa e reforçado a defesa de 19 bases no Oriente Médio. Essa movimentação sugere uma possível entrada dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Irã.

O momento é delicado para Trump, que enfrenta desafios na negociação de uma trégua comercial com a China. A guerra comercial que iniciou afetou as relações dos EUA com aliados tradicionais, como a União Europeia e o Canadá. A Alemanha, por exemplo, aprovou um aumento no gasto militar, refletindo a tensão global.

O cientista político José Niemeyer, professor de Relações Internacionais do Ibmec, destaca que a postura de Trump nas relações comerciais provocou um rearranjo internacional. Ele observa que entrar em um conflito militar pode ser financeiramente custoso e que não há apoio popular para uma intervenção americana na guerra entre Israel e Irã.

O Irã, que controla o Estreito de Ormuz, é um ator crucial, já que 20% a 30% do petróleo global passa por essa rota. Niemeyer alerta que um eventual fechamento do estreito poderia causar uma alta na inflação global, impactando até o agronegócio brasileiro, que depende de fertilizantes importados da região.

A situação é complexa, com a China se posicionando contra os ataques de Israel ao Irã, o que complica ainda mais as tentativas de Trump de restabelecer um relacionamento comercial. A aliança estratégica entre China e Rússia também é um fator a ser considerado, especialmente em um cenário de crescente tensão internacional.

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