Política

Israel pressiona Estados Unidos por ação militar contra o Irã e avalia ataque próprio

Israel pressiona os EUA por uma decisão rápida sobre ação militar contra o Irã, temendo que a espera comprometa a eficácia do ataque.

Vista aérea da instalação nuclear de Fordow, no Irã — Foto: Satellite image ©2025 Maxar Technologies / AFP

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Autoridades de Israel solicitaram ao governo do presidente americano, Donald Trump, que não aguarde as duas semanas prometidas para decidir sobre uma ação militar contra o programa nuclear do Irã. Essa informação foi confirmada por fontes da agência Reuters neste sábado. A comunicação ocorreu em uma ligação tensa entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e membros do governo dos EUA.

Israel acredita que há uma janela estreita de oportunidade para atacar a instalação nuclear subterrânea de Fordow, considerada o "coração" do programa iraniano. Os israelenses veem como arriscado esperar o prazo proposto por Trump, já que a pressão internacional pode dificultar qualquer ação futura. A instalação de Fordow, escavada em uma montanha, requer bombas de penetração profunda, como a GBU-57, que apenas os Estados Unidos possuem.

Durante a conversa, o vice-presidente americano, JD Vance, expressou preocupação com o envolvimento direto dos EUA, alertando que isso poderia levar o país a uma nova guerra. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, também participou da chamada. Fontes em Washington afirmaram que Israel já manifestou sua avaliação de que a espera seria longa demais, embora não tenham confirmado se esse ponto foi discutido na ligação.

Possíveis Ações Militares

A possibilidade de uma operação militar por parte de Israel está se tornando mais concreta. Netanyahu não descartou agir sozinho, considerando a vantagem aérea de Israel sobre o Irã. Fontes indicam que a ação pode não visar a destruição total da instalação, mas sim danificá-la significativamente, focando em alvos internos.

Analistas sugerem que Israel pode utilizar forças especiais para invadir e sabotar a instalação. Outra estratégia em análise envolve o lançamento de bombas para abrir brechas na fortificação, semelhante à operação que resultou na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no ano passado. Apesar da capacidade militar de Israel, especialistas alertam que uma ação militar pode apenas atrasar o programa nuclear iraniano, que Teerã afirma ter fins pacíficos.

Até o momento, nem a Casa Branca nem o gabinete de Netanyahu comentaram sobre a situação. A missão iraniana na ONU também não respondeu aos pedidos de comentários da Reuters.

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