Política

Líder opositor bielorrusso é libertado e se exila na Lituânia após cinco anos

Sergei Tikhanovsky é libertado após mais de cinco anos, sinalizando possíveis mudanças nas relações entre a Bielorrússia e o Ocidente.

Sergei Tikhanovsky, líder da oposição bielorrussa, após ser libertado da prisão (Foto: Andrei SHAULIUHA / AFP)

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Sergei Tikhanovsky, líder da oposição bielorrussa, foi libertado neste sábado após mais de cinco anos de prisão. A decisão, que inclui a libertação de outros 13 prisioneiros políticos, foi mediada pelos Estados Unidos e pela Lituânia. O perdão foi concedido pelo presidente Alexander Lukashenko, que está no poder desde 1994.

Tikhanovsky, de 46 anos, foi preso em 2020 enquanto se preparava para concorrer à presidência. Sua esposa, Svetlana Tikhanovskaya, assumiu sua candidatura e se tornou uma figura central na oposição, após se exilar na Lituânia. A libertação é vista como um sinal de reaproximação entre Minsk e o Ocidente.

A libertação de Tikhanovsky foi confirmada pelo grupo de direitos humanos Viasna. Segundo o governo lituano, todos os libertados foram levados ao país e estão agora em liberdade. Tikhanovskaya expressou sua gratidão ao presidente dos EUA, Donald Trump, e pediu a libertação de outros 1.150 prisioneiros políticos ainda detidos na Bielorrússia.

A porta-voz da presidência bielorrussa, Natalya Eismont, afirmou que o perdão atendeu a um pedido dos EUA e foi motivado por "considerações humanitárias". Ela descreveu os libertados como condenados por "atividades extremistas e terroristas". Entre os libertados estão cidadãos de vários países, incluindo jornalistas e ativistas.

Líderes europeus celebraram a libertação, considerando-a um símbolo de esperança para todos os presos políticos. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a importância do gesto, enquanto o chanceler da Polônia, Radoslaw Sikorski, fez um apelo à comunidade internacional em apoio a Tikhanovsky.

A libertação ocorre em um contexto de possíveis negociações entre Minsk e o Ocidente, com a visita do enviado especial dos EUA, Keith Kellogg, a Lukashenko. Apesar do gesto, a repressão à oposição na Bielorrússia continua, com mais de mil presos políticos ainda detidos.

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