Política

Brasil nega exportação de urânio para o Irã e garante uso pacífico do metal

Secretaria de Comunicação do Planalto desmente desinformação sobre suposto envio de urânio do Brasil ao Irã, esclarecendo o contexto do acordo.

Brasil não forneceu urânio ao Irã, nem exporta o metal para fins bélicos (Foto: Projeto Comprova)

Brasil não forneceu urânio ao Irã, nem exporta o metal para fins bélicos (Foto: Projeto Comprova)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez menção a um acordo sobre urânio com o Irã durante a 15ª Cúpula dos Brics, realizada em 2023. Essa declaração gerou desinformação, com alegações de que o Brasil teria enviado urânio ao país persa. A Secretaria de Comunicação do Planalto e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) desmentiram essas informações.

As publicações que distorcem a fala de Lula referem-se a um tratado de 2010, mediado pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU, que não previa fornecimento de urânio pelo Brasil. O acordo, que foi rejeitado pelos Estados Unidos, permitia o envio de urânio enriquecido da Turquia ao Irã para fins de pesquisa médica. Não houve menção a qualquer envio de urânio brasileiro ou uso militar.

A INB reafirmou que o Brasil não vende urânio para fins bélicos e que todas as suas instalações nucleares são inspecionadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Além disso, boatos sobre o fornecimento de urânio a dois navios iranianos que atracaram no Rio de Janeiro em 2023 também foram desmentidos. A Marinha do Brasil autorizou apenas o desembarque da tripulação, sem qualquer indício de envio de urânio.

Os conteúdos desinformativos foram amplamente compartilhados, incluindo por figuras públicas, e utilizam táticas de manipulação emocional e insinuação conspiratória. A fala de Lula foi tirada de contexto para sugerir uma traição política, mas o acordo mencionado era voltado para a pesquisa médica e não envolvia o Brasil como fornecedor de urânio.

A INB esclareceu que o caso de ampolas de urânio desaparecidas em Resende não tem relação com os navios iranianos e foi arquivado pelo Ministério Público após apuração rigorosa. A narrativa que sugere ilegalidade é considerada falsa e irresponsável.

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