Donald Trump ao lado de Benjamin Netanyahu (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

Donald Trump ao lado de Benjamin Netanyahu (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

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EUA se tornam aliados estratégicos de Israel em meio a tensões no Oriente Médio - EUA se tornam aliados estratégicos de Israel em meio a tensões no Oriente Médio

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Os Estados Unidos intensificaram as tensões com o Irã após a exigência de rendição incondicional feita por Donald Trump. O ex-presidente americano pediu um acordo de capitulação que inclui "enriquecimento zero" e supervisão externa do programa de mísseis iranianos. Em resposta, bombardeios atingiram a instalação nuclear de Fordow, considerada crucial para o programa nuclear do Irã.

Trump afirmou que a instalação foi "totalmente obliterada", enquanto o Pentágono indicou que os danos foram graves, mas não definitivos. A falta de indícios de radiação e a possibilidade de que parte do urânio tenha sido transferido antes dos ataques levantam dúvidas sobre a eficácia da ação militar. O regime iraniano, por sua vez, enfrenta uma situação delicada, onde a capitulação poderia levar a uma crise interna.

Reações do Irã e da Comunidade Internacional

Líderes iranianos e ativistas locais rejeitam a ideia de que a guerra trará democracia. A ativista Sepideh Qolian, que passou dois anos presa, afirmou que "a guerra não trará democracia". Narges Mohammadi, ganhadora do Prêmio Nobel de 2023, pediu a cessação dos ataques, destacando a necessidade de defender o Irã, não seus governantes.

A Casa Branca, por meio do secretário de Defesa, Pete Hegseth, insistiu que a missão não visa a mudança de regime, apesar das evidências em contrário. O vice-presidente JD Vance também enfatizou que os EUA não buscam conflitos prolongados no Oriente Médio. Contudo, a pressão interna e externa sobre o regime iraniano pode intensificar a insatisfação popular.

O Papel de Israel e as Implicações Regionais

Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, se posiciona como um aliado estratégico dos EUA na pressão sobre o Irã. A operação militar israelense, chamada "Rising Lion", busca desestabilizar o regime teocrático iraniano. Netanyahu, em declarações públicas, pediu um levante revolucionário no Irã, mas a resposta popular pode ser limitada pela agressão externa.

A história recente de intervenções no Oriente Médio levanta preocupações sobre as consequências de uma mudança de regime no Irã. A queda de Saddam Hussein no Iraque e a retirada do Talibã no Afeganistão são exemplos de como a instabilidade pode gerar vácuos de poder. Observadores acreditam que a pressão internacional e a insatisfação interna podem acelerar mudanças significativas no país, mas o futuro permanece incerto.

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