23 de jun 2025



EUA utilizam satélites para atacar dutos em estratégia militar no Irã
EUA atacam instalação nuclear de Fordow, danificando dutos de ventilação, mas a usina permanece operacional; Irã retira urânio antes do ataque.

Estratégia 'Star Wars': satélites indicam que EUA miraram bombas em dutos de ventilação de bunker (Foto: Arte/g1)
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Imagens de satélite confirmaram que os EUA realizaram um ataque à instalação nuclear de Fordow, no Irã, no último domingo, 22 de junho. O ataque teve como alvo dutos de ventilação, considerados críticos para a operação do complexo. Avaliações iniciais indicam que a usina foi severamente danificada, mas não destruída.
De acordo com o jornal The New York Times, as imagens mostram marcas circulares e crateras visíveis na encosta da instalação. Especialistas acreditam que os bombardeiros B-2 lançaram mísseis do tipo bunker-buster, projetados para penetrar estruturas fortificadas. Um edifício de apoio, no entanto, permaneceu intacto, o que sugere que a destruição não foi total.
A instalação de Fordow, localizada em uma área montanhosa, é considerada um dos centros mais sensíveis do programa nuclear iraniano. Scott Roecker, vice-presidente da Nuclear Threat Initiative, afirmou que os dutos de ventilação são os pontos mais vulneráveis da estrutura. A escolha do alvo gerou comparações nas redes sociais com a saga Star Wars, onde Luke Skywalker ataca a Estrela da Morte por um ponto fraco similar.
Repercussões e Análises
A repercussão do ataque foi imediata, com muitos usuários nas redes sociais fazendo referências à estratégia militar dos EUA. Joseph Rodgers, especialista nuclear, sugeriu que a inteligência americana pode ter identificado os dutos como fraquezas estruturais. O ataque ocorre em um contexto de crescente tensão geopolítica, com o ex-presidente Donald Trump afirmando que as instalações foram "completamente obliteradas".
Imagens obtidas pela Maxar Technologies mostram detalhes do impacto, revelando buracos e crateras na instalação. Apesar dos danos, ainda não há confirmação sobre a destruição interna da usina, que abriga material sensível do programa nuclear iraniano. O Irã, por sua vez, declarou que retirou o urânio enriquecido antes do ataque, mas não revelou seu novo destino. A situação continua a ser monitorada de perto por analistas e autoridades internacionais.
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