Zelenski denuncia Rússia, Irã e Coreia do Norte como 'coalizão de assassinos'

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou que a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte formam uma "coalizão de assassinos". A declaração foi feita em Londres, onde o ucraniano se reuniu com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, nesta segunda-feira (23). Zelenski criticou o apoio militar que Teerã e Pyongyang oferecem a Moscou, destacando o uso de drones iranianos e soldados norte-coreanos na guerra.

Durante a visita, o presidente ucraniano anunciou uma parceria com o Reino Unido para a produção conjunta de drones de longa distância. O objetivo é pressionar a Rússia e "forçar a Rússia a pensar na paz". Zelenski enfatizou a necessidade de "salvar o maior número de vidas possível" e acabar com o terrorismo russo, ressaltando a importância de uma coordenação política e diplomática eficaz.

Produção de Drones

O acordo de produção de drones entre Ucrânia e Reino Unido terá duração de três anos e é visto como um passo significativo no apoio britânico às forças armadas ucranianas. Desde o início da guerra, a Ucrânia se destacou como um dos maiores produtores mundiais de drones, transformando a dinâmica do conflito. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou que essa colaboração será um grande avanço na contribuição do Reino Unido à Ucrânia.

Além disso, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) revelou uma tentativa de assassinato contra Zelenski, supostamente orquestrada pela Rússia. O SBU informou que um agente recrutado pela União Soviética planejava atacar o presidente ucraniano durante uma visita à Polônia. Zelenski já mencionou ter enfrentado diversas tentativas de assassinato desde o início da guerra.

Contexto da Guerra

A guerra na Ucrânia, que começou com a invasão russa em 2022, continua a gerar tensões internacionais. O apoio militar do Irã e da Coreia do Norte a Moscou levanta preocupações entre os países vizinhos. Zelenski alertou que todos os países da região devem considerar sua capacidade de proteger seus cidadãos diante da ameaça representada por essa coalizão.