Política

Zelensky e Charles III assinam acordo de coprodução militar no Reino Unido

Zelensky firma parceria bélica com o Reino Unido enquanto ataques russos a Kiev aumentam, resultando em mortes e intensificando a tensão.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é recebido pelo rei Charles III no Palácio de Windsor (Foto: Jonathan Brady/AFP)

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou uma parceria para coprodução industrial bélica com o Reino Unido durante uma visita a Londres nesta segunda-feira. O acordo foi revelado após um encontro com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e ocorre em meio a um aumento dos ataques russos a Kiev, que resultaram em mortes.

A visita de Zelensky visa manter a Ucrânia em destaque na agenda internacional, especialmente com a crescente atenção dos aliados voltada para o Oriente Médio, onde os EUA se envolveram em conflitos entre Irã e Israel. As negociações com a Rússia permanecem estagnadas, enquanto a situação em Kiev se agrava. O Palácio de Buckingham confirmou que Zelensky se reuniu com o Rei Charles III e teve encontros com líderes parlamentares britânicos.

Starmer descreveu a reunião como "excelente" e destacou que o acordo de coprodução militar representa um "grande passo adiante" no apoio contínuo do Reino Unido à Ucrânia. Um alto funcionário ucraniano havia antecipado que as discussões focariam na obtenção de mais sistemas de defesa aérea e no endurecimento das sanções contra a Rússia. Zelensky afirmou que o acordo "transformará ambas as nações", embora detalhes específicos não tenham sido divulgados.

Ataques Russos Intensificam Tensão

Enquanto isso, a Rússia intensificou seus ataques, com um bombardeio em Kiev resultando em pelo menos oito mortos em um prédio residencial. Este foi o segundo ataque letal na capital ucraniana em uma semana, após um ataque anterior que deixou 28 mortos. Autoridades ucranianas expressam preocupação de que a Rússia não esteja interessada em um cessar-fogo, especialmente com a ofensiva russa em andamento no leste do país.

O chefe da administração militar de Kiev, Tymur Tkachenko, afirmou que os ataques são parte de um plano deliberado da Rússia. A embaixadora da União Europeia em Kiev, Katarina Mathernova, também condenou os recentes bombardeios. A Ucrânia teme que seu principal aliado, os EUA, possa se distanciar do apoio à guerra, especialmente após a recente escalada de conflitos no Oriente Médio.

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