Política

Exército de Israel retoma operações em Gaza após acordo de cessar-fogo com Irã

Israel retoma operações na Faixa de Gaza após cessar fogo, enquanto a Palestina pede extensão da trégua e registra mortes de palestinos.

Soldados israelenses durante operação militar na Faixa de Gaza (Foto: Photo by Israeli Army/18.jul.2024-AFP)

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O Exército israelense anunciou que irá retomar suas operações na Faixa de Gaza, após um recente cessar-fogo entre Israel e Irã mediado pelos Estados Unidos. O foco será resgatar reféns e desmantelar o Hamas. O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Eyal Zamir, declarou que a nova fase de operações se baseia nas conquistas anteriores, incluindo a redução do programa nuclear iraniano.

A Palestina solicitou que a trégua se estendesse ao conflito em Gaza, argumentando que isso poderia garantir segurança e estabilidade na região. Desde o cessar-fogo, ao menos 40 palestinos foram mortos, incluindo 19 que tentavam acessar um centro de distribuição de ajuda. Outros 10 faleceram em um ataque aéreo em Gaza e 11 em Khan Younis.

Reações e Expectativas

A trégua entre Israel e Irã gerou esperança entre os palestinos. Adel Farouk, um residente de Gaza, expressou frustração com a falta de atenção ao enclave, afirmando que o mundo os decepcionou. Durante o conflito com o Irã, Israel manteve operações em Gaza, mas com menor intensidade. O professor de Segurança Internacional da UFRJ, Fernando Brancoli, destacou que Israel utilizou tecnologia avançada, como inteligência artificial, para otimizar suas operações.

Especialistas avaliam que o Hamas está enfraquecido e quase inoperante. Kai Enno Lehmann, professor de Relações Internacionais da USP, afirmou que Israel pode agir com mais liberdade devido à ausência de uma defesa antiaérea em Gaza. A mudança de foco das operações israelenses pode contribuir para um aumento da destruição no enclave.

Implicações Internacionais

A reconfiguração das operações israelenses também impactou o discurso ocidental sobre a ameaça iraniana. Os ataques recentes levaram países do G7 e da União Europeia a defenderem a "autodefesa preventiva", recalibrando suas críticas ao conflito em Gaza. Enquanto isso, conferências da ONU sobre o reconhecimento da Palestina foram adiadas, e protestos por acordos humanitários foram suspensos, refletindo a complexidade da situação atual.

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