24 de jun 2025



Irã declara fim do conflito e Israel redireciona esforços para Gaza
Irã encerra conflito com Israel após doze dias de combates, mas tensões e novos ataques persistem na região.

Trump exige em postagem em sua rede social Truth Social que Israel não volte a atacar o Irã, em 24 de junho de 2025. (Foto: Reprodução/ Truth Social)
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O Irã anunciou o fim do conflito com Israel nesta terça-feira, 24, após 12 dias de intensos combates. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou que a trégua, mediada pelos Estados Unidos e Catar, representa uma "grande vitória" para o país. O cessar-fogo entrou em vigor à 1h (horário de Brasília), após um acordo que envolveu negociações diretas entre as partes.
Os combates, que começaram em 13 de junho, resultaram em um saldo trágico de 610 mortos e mais de 4.700 feridos, a maioria civis no Irã. Em Israel, 28 pessoas perderam a vida. Pezeshkian afirmou que a guerra foi "imposta ao Irã pelo aventurismo de Israel", destacando a resistência do país diante da pressão militar.
Tensão Persistente
Apesar do cessar-fogo, relatos de novas hostilidades surgiram rapidamente. O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, reafirmou que a nação não se renderia, mesmo após os ataques. O Comando Militar Conjunto do Irã advertiu que Israel e os Estados Unidos devem "aprender com os golpes esmagadores" sofridos durante o conflito.
O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou insatisfação com ambos os lados, afirmando que Israel deve "se acalmar" e não violar os termos da trégua. Ele destacou que a situação permanece tensa e que os EUA continuarão a atuar como mediadores.
Foco em Gaza
Israel, por sua vez, redireciona suas operações para a Faixa de Gaza, onde a luta contra o Hamas continua. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, Eyal Zamir, confirmou o fim dos ataques ao Irã, mas ressaltou que a "campanha contra Teerã ainda não acabou". O foco imediato é resgatar reféns em Gaza e desmantelar o regime do Hamas.
Desde outubro de 2023, Israel mantém uma guerra aberta com o Hamas, que se intensificou após uma trégua de dois meses. A situação humanitária na região é crítica, com relatos de longas filas e conflitos em pontos de distribuição de alimentos.
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