Política

Irã pode adotar guerra assimétrica como estratégia de vingança

Irã promete retaliação após ofensiva dos EUA, com foco em ciberataques e mobilização de grupos armados para ações no exterior.

Imagem de satélite mostra região de Fordow, no Irã, depois de bombardeio dos EUA à instalação nuclear subterrânea (Foto: Maxar Technologies/Handout via Reuters)

Imagem de satélite mostra região de Fordow, no Irã, depois de bombardeio dos EUA à instalação nuclear subterrânea (Foto: Maxar Technologies/Handout via Reuters)

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A recente ofensiva dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã intensificou as tensões entre os dois países. O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, anunciou que "todas as opções estão sobre a mesa" em resposta ao ataque, prometendo "consequências duradouras". Especialistas alertam que o Irã pode adotar uma estratégia de guerra assimétrica, utilizando métodos como terrorismo, ciberataques e ações de grupos armados.

Os ataques cibernéticos são uma das principais formas de retaliação que o Irã pode escolher. Autoridades dos EUA elevaram o nível de alerta devido ao risco de ofensivas digitais contra infraestrutura crítica, incluindo redes de energia e serviços públicos. Além disso, a expectativa é que grupos proxies, como o Hezbollah e os Houthis, sejam mobilizados para atacar interesses norte-americanos ou israelenses.

Possíveis Respostas do Irã

Outra possibilidade é a ativação de células adormecidas no exterior, com foco em alvos diplomáticos e militares. O Washington Post destaca que o Irã pode tentar bloquear o Estreito de Ormuz, uma rota crucial para o transporte global de petróleo, como forma de pressão econômica. Essa estratégia de guerra assimétrica se torna mais viável quando o Irã enfrenta limitações em sua capacidade bélica convencional.

Matthew Levitt, do Washington Institute for Near East Policy, afirmou que essa abordagem se torna "o último recurso mais facilmente acionável" após perdas militares. O Irã já utilizou essa tática anteriormente, como na retaliação pela morte de Qasem Soleimani em 2020, quando realizou ataques e complôs de assassinato contra autoridades dos EUA.

Reforços de Segurança

Diante desse cenário, países ocidentais estão reforçando suas medidas de segurança. O Pentágono aumentou a prontidão de suas bases no Oriente Médio, enquanto na Europa, as proteções a instalações diplomáticas e comunidades judaicas foram intensificadas. O Departamento de Segurança Interna dos EUA emitiu um alerta nacional, prevendo possíveis ações cibernéticas ou atentados de represália.

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