Danos na instalação de enriquecimento de Fordo, no Irã, após os bombardeios dos EUA, em 22 de junho de 2025 — Foto: Maxar Technologies via The New York Times

Danos na instalação de enriquecimento de Fordo, no Irã, após os bombardeios dos EUA, em 22 de junho de 2025 — Foto: Maxar Technologies via The New York Times

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Centrífugas da instalação nuclear de Fordow no Irã estão inativas, afirma ONU - Centrífugas da instalação nuclear de Fordow no Irã estão inativas, afirma ONU

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As centrífugas da usina de enriquecimento de urânio de Fordow, no Irã, não estão mais operacionais após os ataques aéreos dos Estados Unidos, conforme afirmou Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Em entrevista à Radio France Internationale, Grossi destacou que, embora os danos sejam significativos, o programa nuclear iraniano não foi completamente destruído.

Os inspetores da AIEA enfrentam dificuldades para acessar as instalações nucleares iranianas desde os bombardeios. Grossi explicou que, apesar de ser complicado avaliar os danos apenas com imagens de satélite, as características técnicas das centrífugas as tornam vulneráveis a vibrações intensas. Ele enfatizou que não é correto afirmar que o programa nuclear foi aniquilado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que os ataques eliminaram a capacidade da instalação de Fordow. No entanto, um relatório de inteligência preliminar sugere que os ataques apenas atrasaram o programa nuclear iraniano por alguns meses. A avaliação inicial indica que o estoque de urânio altamente enriquecido do Irã permanece em grande parte intacto.

Situação Atual

A relação entre a AIEA e o Irã já era tensa antes dos ataques. O Parlamento iraniano aprovou um projeto de lei que pode restringir a cooperação com a agência, o que é visto como um desafio por parte de Teerã. Grossi alertou que, como signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, o Irã deve permitir inspeções.

Ele também mencionou que entrou em contato com o ministro das Relações Exteriores do Irã para discutir o retorno dos inspetores, mas ainda não obteve resposta. A falta de acesso às instalações nucleares gera incertezas sobre a situação do programa nuclear iraniano e as futuras relações diplomáticas entre os países envolvidos.

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