28 de jun 2025


Israel elimina líder do Hamas responsável pelo ataque de 7 de outubro
Israel elimina líder do Hamas em ataque aéreo, enquanto a violência em Gaza resulta em mais de 72 mortes em um único dia.

Hakham Muhammad Issa Al-Issa, membro do Hamas, foi morto por Israel (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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O exército israelense anunciou a morte de Hakham Muhammad Issa Al-Issa, suposto fundador do braço militar do Hamas, em um ataque aéreo realizado na sexta-feira, 27 de outubro de 2023, no bairro de Sabra, na Cidade de Gaza. Israel alega que Al-Issa estava diretamente envolvido no planejamento do massacre de 7 de outubro, que desencadeou a atual escalada de hostilidades.
A operação foi conduzida pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) em colaboração com a Autoridade de Segurança de Israel (ISA). Em comunicado, o IDF afirmou que a eliminação de Al-Issa representa um golpe estratégico contra o Hamas. Ele era responsável pelo treinamento de militantes e pela coordenação de ataques aéreos e navais contra Israel.
A morte de Al-Issa ocorre em um contexto de crescente violência, com os ataques israelenses resultando em pelo menos 72 mortes em Gaza entre os dias 27 e 28 de outubro, incluindo crianças e famílias. A crise humanitária na região se agrava, com relatos de mais de 500 palestinos mortos enquanto buscavam ajuda em meio a bloqueios.
Esforços Diplomáticos
Enquanto isso, esforços diplomáticos estão sendo feitos para estabelecer um cessar-fogo. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al Ansari, destacou a importância de aproveitar o momento criado pelo cessar-fogo entre Irã e Israel para reiniciar as negociações sobre Gaza. Ele enfatizou que essa é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também expressou otimismo sobre a possibilidade de um cessar-fogo em breve, afirmando que acredita que um acordo pode ser alcançado até a próxima semana. A situação permanece tensa, com o conflito já resultando na morte de mais de 56 mil palestinos, a maioria civis, e a demanda do Hamas por libertação de reféns em troca do fim das hostilidades.
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