Política

Forças sírias realizam massacre contra alauitas após a queda de Assad

Forças sírias e facções criminosas mataram quase 1.500 alauitas em massacres, enquanto o novo governo promete investigar os responsáveis.

Líder do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que comandou uma ofensiva para derrubada do regime de Bashar al-Assad, Abu Mohammed al-Jolani, na mesquita Umayyad, na Síria (Foto: Aref TAMMAWI/AFP)

Líder do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que comandou uma ofensiva para derrubada do regime de Bashar al-Assad, Abu Mohammed al-Jolani, na mesquita Umayyad, na Síria (Foto: Aref TAMMAWI/AFP)

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Forças ligadas ao governo sírio e facções criminosas perpetraram massacres contra alauitas entre 7 e 9 de março, resultando na morte de quase 1.500 pessoas. A investigação da Reuters revelou uma cadeia de comando que conecta os agressores a líderes em Damasco.

Os ataques ocorreram em 40 locais e foram desencadeados por uma rebelião de ex-oficiais leais a Bashar al-Assad, que culminou na morte de 200 membros das forças sírias. A Reuters entrevistou mais de 200 famílias de vítimas e analisou documentos, vídeos e listas de nomes para confirmar a veracidade dos eventos.

Após a queda de Assad, o governo sírio passou a ser liderado por Ahmed al-Sharaa, ex-líder do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS). Em resposta aos massacres, al-Sharaa prometeu punir os responsáveis e ordenou uma investigação sobre a escalada da violência. O porta-voz do comitê, Yasser Farhan, afirmou que o relatório será entregue em duas semanas.

Os massacres foram atribuídos a ordens desastrosas do governo, que interpretou uma tentativa de golpe como uma ameaça a todos os alauitas, minoria de 2 milhões de pessoas. Vídeos mostram brutalidade extrema, com combatentes forçando alauitas a se humilharem. As vítimas incluíram famílias inteiras, com crianças e idosos entre os mortos.

As regiões de Latakia, Tartous e Hama foram severamente afetadas, com muitos moradores buscando abrigo em bases russas. Apesar da promessa de investigação, os ataques continuam, com 20 alauitas mortos entre 10 de maio e 4 de junho, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

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