Política

Festival é alvo de ataques antissemitas após ameaça a ex-refém israelense

Noa Argamani enfrenta ameaças em Ontario após incitar debates sobre o Hamas e a polarização do conflito israelense palestino.

“O Hamas vem te pegar”: a ex-refém Noa ouviu isso numa universidade canadense (Foto: John Nacion/Variety/Getty Images)

“O Hamas vem te pegar”: a ex-refém Noa ouviu isso numa universidade canadense (Foto: John Nacion/Variety/Getty Images)

Ouvir a notícia

Festival é alvo de ataques antissemitas após ameaça a ex-refém israelense - Festival é alvo de ataques antissemitas após ameaça a ex-refém israelense

0:000:00

Noa Argamani, ex-refém do Hamas, foi libertada após 245 dias de cativeiro em junho de 2022. Desde então, ela se dedica a promover a causa dos reféns ainda em poder do grupo, incluindo seu namorado, Avinatam Or. Recentemente, durante uma viagem a Ontario, Canadá, Noa enfrentou ameaças de jovens que a intimidaram com comentários sobre o Hamas, evidenciando a radicalização crescente entre a juventude.

A situação de Noa é emblemática da polarização que permeia o debate sobre o conflito israelense-palestino. Jovens, influenciados por redes sociais e um sistema educacional que muitas vezes distorce a história, ignoram a complexidade do conflito. Eles veem Israel como o agressor e os palestinos como vítimas, sem considerar o contexto histórico e as ações do Hamas, que já causou a morte de milhares.

Outro incidente que gerou polêmica ocorreu no festival Glastonbury, onde o rapper Bobby Vylan incitou o público a gritar por violência contra soldados israelenses. A cena, em que parte da plateia aplaudiu o coro "Matem os soldados israelenses", levantou questões sobre liberdade de expressão e antissemitismo. A BBC enfrenta críticas por permitir a divulgação desse coro, enquanto a polícia investiga o caso.

A comparação com a condenação de Lucy Connolly, que recebeu uma pena severa por incitar violência contra imigrantes, levanta questões sobre a aplicação da justiça. A disparidade entre as reações a esses dois casos destaca um possível duplo padrão na forma como a sociedade lida com discursos de ódio.

Noa Argamani, que já foi sequestrada e perdeu amigos para a violência do Hamas, respondeu com firmeza às ameaças que recebeu: "O Hamas já veio. O Hamas me sequestrou. O Hamas matou meus amigos. Mas eu saí ganhando, eu sobrevivi". Sua história e as reações que enfrenta refletem a complexidade e a polarização do debate sobre o conflito no mundo contemporâneo.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela