01 de jul 2025




Itamaraty defende Lula e reafirma sua autoridade moral após críticas da 'The Economist'
Itamaraty defende Lula contra críticas da 'The Economist' e destaca sua atuação em fóruns internacionais e defesa da democracia.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante a abertura da Cúpula do G20 no Rio, em 18 de novembro (Foto: Ludovic MARIN / AFP)
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu, nesta terça-feira, 1º de julho, às críticas da revista britânica The Economist sobre sua influência internacional e popularidade no Brasil. Em uma carta assinada pelo chanceler Mauro Vieira, o Itamaraty defendeu a "autoridade moral" de Lula, destacando sua atuação em fóruns como o G20 e o Brics.
A revista, em artigo publicado no último domingo, 29, afirmou que Lula está "perdendo influência no exterior" e se tornando "cada vez mais impopular" no Brasil. A crítica se concentra na postura do presidente em relação a conflitos internacionais, como os ataques dos EUA ao Irã, e na falta de aproximação com os Estados Unidos desde a volta de Donald Trump ao cargo.
Defesa da Política Externa
Na carta, Vieira enfatizou que Lula é respeitado por humanistas e líderes globais. Ele afirmou que a condenação dos ataques ao Irã é uma defesa da Carta da ONU e das normas da Agência Internacional de Energia Atômica. O chanceler também destacou a proposta de taxação de bilionários, que pode ter incomodado oligarcas.
O Itamaraty ressaltou que, sob a liderança de Lula, o Brasil se tornou um exemplo de solidez institucional e defesa da democracia. Vieira mencionou que o Brasil não faz "tratamento à la carte do direito internacional", reafirmando seu compromisso com a diplomacia e a resolução pacífica de disputas.
Participação no Brics
A carta também abordou a importância do Brics como um "ator incontornável" na busca por um mundo multipolar. O Itamaraty afirmou que a presidência brasileira do grupo trabalhará para fortalecer a governança global e promover o desenvolvimento sustentável.
Além disso, Vieira lembrou que Lula condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, defendendo uma resolução diplomática para o conflito. A carta conclui que o respeito à autoridade moral de Lula é indiscutível, especialmente entre defensores dos direitos humanos e líderes políticos ao redor do mundo.
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