Política

Hamas consulta grupos palestinos sobre plano de cessar-fogo em Gaza

Hamas avalia proposta dos EUA para cessar fogo e troca de reféns, enquanto bombardeios em Gaza seguem e pressão internacional aumenta.

Um homem palestino observa prédios destruídos por ataques israelenses no campo de refugiados al-Shati, no norte da Gaza (Foto: Reuters)

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O Hamas está em consulta com outros grupos palestinos sobre uma proposta de cessar-fogo e troca de reféns apresentada pelos Estados Unidos. O presidente Donald Trump espera uma resposta em até 24 horas, enquanto os bombardeios em Gaza continuam.

Na manhã de sexta-feira, Trump afirmou que Israel aceitou as condições para um cessar-fogo de 60 dias, durante o qual as partes devem trabalhar para encerrar o conflito que já dura 20 meses. O exército israelense, por sua vez, mantém sua ofensiva, com ataques aéreos em áreas como Khan Younis, resultando em 15 mortes em um único ataque a tendas de deslocados.

O Hamas, em comunicado, informou que está discutindo a proposta com líderes de outras facções palestinas e que dará uma decisão final após as consultas. O plano inclui a liberação de 10 reféns israelenses vivos e a devolução de 18 corpos em troca de prisioneiros palestinos. Atualmente, cerca de 50 reféns permanecem em Gaza, com pelo menos 20 deles acreditados como vivos.

Detalhes da Proposta

Uma das principais exigências do Hamas é a retomada da ajuda humanitária sem restrições em Gaza. A proposta sugere que a ajuda comece a fluir imediatamente, com a participação da ONU e do Crescente Vermelho. Além disso, o Hamas busca garantias de que as operações israelenses não serão retomadas após o cessar-fogo.

Trump expressou otimismo sobre a aceitação do plano, destacando que tanto ele quanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desejam um fim ao conflito. Netanyahu, em visita a Kibbutz Nir Oz, reafirmou seu compromisso de garantir a libertação de todos os reféns, mas não se comprometeu a encerrar a guerra até que isso ocorra.

Situação em Gaza

A situação humanitária em Gaza é alarmante, com mais de 57 mil mortos desde o início do conflito em outubro de 2023, segundo o ministério da Saúde local. O exército israelense continua suas operações, alegando que busca desmantelar as capacidades militares do Hamas. A pressão internacional por um cessar-fogo aumenta, enquanto a população civil sofre com a escalada da violência.

Familiares de reféns têm realizado protestos em Tel Aviv, clamando por um acordo que assegure a libertação dos sequestrados. A situação continua a se desenvolver, com novas atualizações esperadas nas próximas horas.

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