05 de jul 2025




Cúpula do Brics no Rio de Janeiro destaca cooperação e desafios globais em 2025
Brasil sedia cúpula do Brics com foco em inteligência artificial e saúde, mas ausências de líderes importantes geram incertezas sobre o futuro do bloco.

Foto: Reprodução
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O Brasil sedia a 17ª cúpula do Brics entre os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, com foco em inteligência artificial, saúde e mudanças climáticas. O evento, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ocorre em um contexto de instabilidade global, refletido pela ausência de líderes importantes como Xi Jinping e Vladimir Putin.
A cúpula, que marca a expansão do grupo, não contará com a presença de alguns líderes, o que levanta preocupações sobre a eficácia do bloco. A ausência de Xi, confirmada poucos dias antes do evento, foi vista como um sinal de desinteresse, especialmente considerando a importância que a China atribui ao Brics. O presidente russo participará por videoconferência, enquanto o primeiro-ministro Li Qiang representará a China.
Desafios e Expectativas
O Brasil enfrenta desafios significativos, como a possibilidade de retrocesso em suas aspirações por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. A resistência de novos membros, como o Egito, pode dificultar o apoio à candidatura brasileira em declarações conjuntas. A cúpula deve priorizar temas que promovam consenso, mas a falta de resultados concretos pode prejudicar a imagem do Brasil no cenário internacional.
A agenda inclui discussões sobre a governança da inteligência artificial, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendendo um modelo de desenvolvimento econômico que priorize a sustentabilidade. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs uma "reglobalização sustentável", enfatizando a necessidade de soluções coletivas para desafios globais.
Oportunidades e Relevância
Apesar das ausências, o Brics continua a ser relevante para seus membros. O bloco representa cerca de 40% do PIB global e busca maior voz nas instituições internacionais. A cúpula também deve abordar a inclusão de novos países, como Egito e Arábia Saudita, seguindo a estratégia de expansão definida anteriormente.
Mais de 30 países demonstraram interesse em se juntar ao Brics, o que traz tanto oportunidades quanto desafios. A diversidade crescente do grupo pode dificultar a construção de consensos em questões geopolíticas. A cúpula, embora marcada por ausências, ainda pode reafirmar a importância do Brics no cenário global e sua posição como defensor das nações em desenvolvimento.
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