Política

Trabalhadores humanitários dos EUA são feridos em ataque em Gaza, informa fundação

Dois trabalhadores da Gaza Humanitarian Foundation foram feridos em ataque com granadas em meio a negociações de cessar fogo.

A GHF distribui ajuda no sul e no centro de Gaza (Foto: Reuters)

A GHF distribui ajuda no sul e no centro de Gaza (Foto: Reuters)

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Dois trabalhadores da Gaza Humanitarian Foundation (GHF) foram feridos em um ataque com granadas durante a distribuição de ajuda humanitária em Khan Younis, na faixa de Gaza. O incidente ocorreu no sábado, 21 de outubro de 2023, e a GHF responsabilizou o Hamas pelo ataque, que aconteceu em meio a discussões sobre um possível cessar-fogo.

Os feridos, que são cidadãos norte-americanos, estão em estado estável e recebendo tratamento médico. A GHF informou que o ataque foi realizado por dois militantes que lançaram granadas contra o centro de ajuda. Apesar do incidente, a distribuição de alimentos havia beneficiado milhares de pessoas na região, segundo a organização.

Contexto da Ajuda Humanitária

Desde o início do conflito em outubro, a situação em Gaza se agravou, resultando em um alto número de mortes. A GHF, que começou suas operações em maio, tem enfrentado críticas por suas práticas de distribuição, que exigem que muitos civis atravessem áreas de combate. De acordo com a ONU, mais de 400 palestinos foram mortos por forças israelenses enquanto tentavam coletar alimentos.

A GHF destacou que já havia alertado sobre ameaças credíveis do Hamas, incluindo planos para atacar trabalhadores humanitários. O Hamas, por sua vez, não comentou sobre o ataque. A escalada da violência ocorre em um momento em que o grupo expressou disposição para negociar um cessar-fogo com Israel, mediado pelos Estados Unidos.

Situação Atual em Gaza

No mesmo dia do ataque, a defesa civil de Gaza reportou que 32 palestinos foram mortos em operações militares israelenses. O total de mortos na região desde o início do conflito já ultrapassa 57 mil, segundo o ministério da saúde local. O Hamas, que ainda mantém cerca de 50 reféns, está buscando alterações em um acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA, que incluiria a liberação gradual de reféns em troca de prisioneiros palestinos.

Israel, por sua vez, rejeitou as exigências do Hamas, incluindo a proposta de que a distribuição de ajuda fosse feita exclusivamente pela ONU. A situação continua tensa, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos das negociações e os impactos humanitários do conflito.

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