05 de jul 2025


Trump ameaça novas sanções à Rússia após ataque mortal contra a Ucrânia
Trump critica ataque aéreo da Rússia à Ucrânia e discute envio de sistemas de defesa aérea, enquanto intensificam combates no país.

Agentes dos serviços de emergência trabalham para apagar um incêndio após um ataque russo na região de Kharkiv, Ucrânia, neste sábado (Foto: Serviço de Emergência da Ucrânia)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a Rússia após um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia, alertando sobre a possibilidade de novas sanções. O bombardeio, realizado na noite de sexta-feira (4), foi considerado o maior desde o início da guerra em 2022, com 550 drones e mísseis lançados por Moscou.
Trump expressou seu descontentamento após uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, afirmando que a Rússia deseja "continuar matando pessoas". O republicano destacou que a conversa não trouxe avanços para a resolução do conflito, que já dura mais de um ano. A Rússia, por sua vez, reafirmou que não é possível alcançar seus objetivos na Ucrânia por meio da diplomacia.
Reforço nas Defesas
Após dialogar com Trump, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou que ambos concordaram em reforçar as defesas aéreas da Ucrânia. O país enfrenta dificuldades em proteger suas cidades dos ataques russos, que continuam a causar vítimas. Na mesma linha, Trump mencionou discussões sobre o envio de sistemas de defesa aérea Patriot à Ucrânia, embora ainda não tenha tomado uma decisão definitiva.
Os combates se intensificaram, resultando em pelo menos dois mortos e quase 30 feridos durante os bombardeios noturnos. Apesar da escalada da violência, Rússia e Ucrânia realizaram uma nova troca de prisioneiros de guerra, parte de um acordo estabelecido em junho durante diálogos indiretos em Istambul.
Posição da Rússia
A Rússia mantém suas exigências territoriais, incluindo a cessão de quatro regiões ucranianas e a renúncia ao projeto de adesão à OTAN, condições que são inaceitáveis para Kiev. O conflito continua sem uma solução à vista, com as partes retomando as negociações diretas em maio, mas sem progresso significativo até o momento.
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