07 de ago 2025
Líderes buscam acordo com Lira para proteger deputados em meio a crise política
Parlamentares bolsonaristas protestam e pressionam por pautas enquanto oposição negocia acordo para retomar atividades na Câmara

Hugo Motta e Arthur Lira durante evento em SP em 21 de outubro de 2024 (Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO)
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A tensão no Congresso Nacional aumentou após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, levando parlamentares bolsonaristas a ocuparem a mesa diretora em protesto. Na terça-feira, 5, eles exigiram que o presidente da Câmara, Hugo Motta, pautasse a anistia para os réus dos atos golpistas de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado. Em resposta, líderes da oposição se reuniram com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, para negociar a retomada das atividades.
O encontro, realizado na residência oficial da Câmara, resultou em um acordo que inclui a PEC das Prerrogativas, que deve ser pautada na próxima semana. Essa proposta visa restringir a prisão em flagrante de parlamentares apenas para crimes inafiançáveis, como racismo e crimes hediondos. Além disso, a mudança do foro privilegiado foi discutida, permitindo que processos contra autoridades sejam julgados em instâncias inferiores ao Supremo Tribunal Federal.
A anistia, embora parte das demandas bolsonaristas, não será pautada imediatamente. A pressão por essa pauta, no entanto, deve continuar. Após o acordo, Motta conseguiu retomar os trabalhos na Câmara, que estavam paralisados devido à obstrução da oposição. Um líder bolsonarista comentou que a intervenção de Lira foi crucial, destacando que o "café de Motta é frio e o de Lira sempre foi quente".
A situação evidencia a fragilidade da liderança de Motta, que, mesmo após o acordo, não definiu datas para as votações. A base do governo Lula manifestou descontentamento, alegando que não há consenso sobre as pautas. A expectativa agora recai sobre a capacidade de Motta em cumprir o que foi acordado com os líderes da oposição e Lira.
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