13 de ago 2025
Anistia a golpistas de 8/1 é armadilha deixada por Lira para Motta, afirmam líderes
Oposição pressiona por anistia e mudanças no STF, enquanto desentendimentos entre líderes da Câmara aumentam a tensão política

Sessão da Câmara presidida pelo presidente da Casa, Hugo Motta, após protesto da oposição (Foto: Wilton Junior /Estadão)
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A Câmara dos Deputados vive um clima de tensão após os eventos de 8 de janeiro de 2023, com a oposição pressionando por anistia aos condenados e mudanças nas prerrogativas do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente da Casa, Arthur Lira, deixou a questão da anistia sem resolução, o que gerou insatisfação entre os deputados.
Recentemente, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, pediu desculpas ao atual presidente da Câmara, Hugo Motta, após desentendimentos que culminaram na ocupação da Mesa Diretora por deputados bolsonaristas. A oposição intensificou suas ações, buscando confrontos diretos e reivindicando restrições ao STF. A situação se agravou após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, levando a um aumento das tensões no plenário.
Desentendimentos e Reuniões
Sóstenes procurou Lira para discutir a situação, o que gerou preocupações entre os aliados de Motta. A avaliação entre os líderes é que a decisão de Lira de não abordar a anistia antes de deixar o cargo resultou em um acúmulo de insatisfações. Para muitos, a postura de Motta, que busca evitar confrontos, é mal interpretada como fraqueza.
A mobilização da oposição também gerou uma convergência com o Centrão, que se mostra descontento com o STF. As propostas em discussão incluem o fim do foro privilegiado e a restauração de prerrogativas parlamentares. A restrição a decisões monocráticas de ministros do STF é vista como uma das reivindicações com maior chance de aprovação na Casa.
Acordos e Estratégias
Sóstenes, ao se reunir com Lira, afirmou que o contato foi motivado por um desentendimento com Motta. Ele reconheceu que não se sentiu à vontade para participar de uma reunião de líderes e, após o encontro, anunciou um acordo para debater o foro privilegiado antes da anistia. A situação continua a evoluir, com a oposição buscando novas estratégias para pressionar a Câmara e o STF.
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