- Marla-Svenja Liebich, ex-membro de um grupo neonazista, foi condenada a um ano e seis meses de prisão por incitação ao ódio e insultos.
- A decisão foi proferida pelo Tribunal Distrital de Halle, em Saxônia-Anhalt, em julho de 2023.
- Liebich, que mudou seu nome e gênero sob a nova lei de autodeterminação da Alemanha, começará a cumprir sua pena em uma prisão feminina.
- A mudança gerou controvérsias, com a mídia questionando a autenticidade da transição devido ao histórico de extremismo de direita de Liebich.
- O promotor-chefe de Halle, Dennis Cernota, confirmou que a permanência de Liebich na prisão feminina será avaliada com base na segurança e ordem.
Marla-Svenja Liebich, ex-membro de um grupo neonazista, foi condenada a um ano e seis meses de prisão por incitação ao ódio e insultos. A decisão foi proferida pelo Tribunal Distrital de Halle, em Saxônia-Anhalt, em julho de 2023. Recentemente, Liebich, que mudou seu nome e gênero sob a nova lei de autodeterminação da Alemanha, começará a cumprir sua pena em uma prisão feminina.
A mudança de gênero de Liebich, que ocorreu no final de 2024, gerou controvérsias. A mídia alemã questiona a autenticidade de sua transição, considerando seu histórico de extremismo de direita e declarações queerfóbicas. O semanário Der Spiegel destacou que a mudança pode ter sido feita de forma abusiva para provocar o estado. Liebich, por sua vez, moveu ações judiciais contra veículos de comunicação que, segundo ela, distorceram sua identidade de gênero.
O promotor-chefe de Halle, Dennis Cernota, confirmou que Liebich cumprirá sua pena no presídio feminino de Chemnitz. A decisão sobre sua permanência nesse local será tomada com base na avaliação de segurança e ordem. Em uma postagem nas redes sociais, Liebich afirmou que se apresentará na prisão em 29 de agosto de 2025.
Além disso, Liebich perdeu recentemente um processo contra o jornalista Julian Reichelt, que criticou a cobertura midiática sobre sua identidade. O tribunal de Berlim rejeitou o pedido de Liebich para uma liminar, considerando-o infundado. A situação continua a gerar debates sobre a interseção entre direitos de gênero e extremismo político na Alemanha.