14 de jan 2025
Justiça de São Paulo reconhece pastora Denise Seixas como presidente da Bola de Neve
O Tribunal de Justiça de São Paulo nomeou Denise Seixas como presidente interina da Bola de Neve. Denise enfrenta acusações de desvio de recursos e irregularidades financeiras na igreja. A Justiça negou seu pedido para ser inventariante dos bens de Rina, nomeando seu filho. A disputa judicial pela liderança da igreja se intensificou após a morte do apóstolo Rina. A direção da Bola de Neve defende a regularidade das finanças, contestando as acusações de Denise.
Foto: Reprodução
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reconheceu a pastora Denise Seixas como presidente interina e vice-presidente da Bola de Neve. A decisão da juíza Camila Bariani, da 12ª Vara Cível, ocorre após a morte do fundador da igreja, Rinaldo Luiz de Seixas, em novembro, e anula uma eleição que havia nomeado Gilberto Custódio de Aguiar como vice-presidente interino. A magistrada determinou a criação de uma diretoria administrativa interina para garantir a continuidade da administração patrimonial da igreja durante o processo judicial.
A disputa judicial entre Denise e o conselho da igreja se intensificou após a decisão do TJSP que anulou o divórcio entre ela e Rina. O colegiado alegou que Denise recebeu cerca de R$ 340 mil desde agosto, mesmo após a morte do apóstolo. A 9ª Câmara de Direito Privado do TJSP reafirmou que Denise é considerada viúva de Rina, invalidando acordos de separação não homologados. Apesar de ter assinado um acordo renunciando ao cargo de vice-presidente, a direção da igreja afirma que ela continuou a receber benefícios.
Denise também apresentou denúncias de desvio de dinheiro contra membros da direção da Bola de Neve, incluindo Everton César Ribeiro. As acusações envolvem movimentações financeiras suspeitas em contas da igreja e empresas ligadas a líderes, como a SIAF Solutions e a Green Grid Energy. Enquanto a direção da igreja defende que suas finanças são auditadas, Denise alega irregularidades e já comunicou o caso ao Ministério Público de São Paulo.
Além disso, a Justiça negou o pedido de Denise para ser inventariante dos bens de Rina, nomeando o filho do casal, Rinaldo Neto, para a função. Denise argumenta que deve assumir a presidência da instituição, conforme o estatuto da Bola de Neve, e continua a se considerar a sucessora legítima de Rina na liderança da organização religiosa.
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