22 de jan 2025
Pastora Denise Seixas acusa antigo conselho da Igreja Bola de Neve de fraude financeira
Denise Seixas, viúva do apóstolo Rina, acusa antigo conselho de fraudes. A Igreja Bola de Neve nega irregularidades e defende auditorias anuais. Denise alega movimentações ilegais em contas paralelas da instituição. Disputa judicial envolve bens de Rina e liderança da igreja após sua morte. Acusações de desvio de recursos são comunicadas ao Ministério Público.
Foto: Reprodução
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Em um novo capítulo da disputa pela liderança da Igreja Bola de Neve, a defesa de Denise Seixas, viúva do apóstolo Rina, protocolou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Denise alega que o antigo conselho administrativo, incluindo Everton César Ribeiro, cometeu fraudes na gestão financeira da instituição, movimentando contas bancárias e outorgando procurações de forma ilegal. O processo menciona que os lucros da igreja foram desviados por meio de uma conta paralela na BMP Money Plus.
A Igreja Bola de Neve respondeu às acusações, afirmando que não há indícios de fraude e que suas contas são auditadas anualmente há mais de uma década. Em nota, a instituição reiterou que todos os contratos eram de conhecimento de Denise quando ela ocupava o cargo de vice-presidente. A igreja também anunciou que tomará medidas judiciais contra divulgações consideradas falaciosas, visando reparação por danos morais e materiais.
A disputa judicial se intensificou após o TJ-SP anular o divórcio entre Denise e Rina, reconhecendo Denise como viúva e mantendo que ela recebeu cerca de R$ 340 mil desde a morte do apóstolo. Apesar de ter assinado um acordo em agosto de 2024 renunciando ao cargo de vice-presidente, Denise contesta que ainda é a sucessora legítima de Rina e continua a receber benefícios.
Além das alegações de desvio financeiro, Denise também comunicou o caso ao Ministério Público de São Paulo, apontando irregularidades em contratos firmados com empresas ligadas à igreja. A direção da Bola de Neve defende que suas finanças são auditadas e que as acusações são infundadas. A disputa se estende aos bens de Rina, com a Justiça negando a Denise o papel de inventariante, nomeando seu filho, Rinaldo Neto, para a responsabilidade do inventário.
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