Política

Operação histórica: presidente da Coreia do Sul é preso após seis horas de negociações

Yoon Suk Yeol, presidente afastado da Coreia do Sul, foi preso após negociações. A detenção ocorreu em sua residência, com resistência de apoiadores e legisladores. Mobilização de 3.500 agentes da polícia foi necessária para garantir a operação. Yoon é o primeiro presidente em exercício a ser detido no país, um marco histórico. Investigadores buscam mandado para prisão formal em até 48 horas após a detenção.

Cerca de 3.500 agentes de polícia foram convocados para a segunda tentativa de prender o presidente afastado da Coreia do Sul (Foto: ANTHONY WALLACE / AFP)

Cerca de 3.500 agentes de polícia foram convocados para a segunda tentativa de prender o presidente afastado da Coreia do Sul (Foto: ANTHONY WALLACE / AFP)

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A prisão do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, ocorreu após cerca de seis horas de negociações entre investigadores e advogados. A ação foi realizada pela polícia, que cumpriu um mandado de prisão expedido pela Justiça no final de dezembro, após Yoon se recusar a depor repetidamente, permanecendo em sua residência oficial. Segundo a agência de notícias Yonhap, os investigadores enfrentaram resistência do Serviço de Segurança Presidencial (PSS), que bloqueou as entradas com veículos e barricadas.

Os investigadores utilizaram escadas para acessar o complexo residencial, onde foram impedidos por um grupo de legisladores do Partido do Poder Popular e pelos advogados de Yoon. Um dos advogados, Yun Gap-geun, classificou a ação como "ilegal", afirmando que não se tratava de uma aplicação justa da lei. A detenção de Yoon foi efetivada às 10h33min (hora local), marcando um momento histórico, pois é a primeira vez que um presidente em exercício é preso na Coreia do Sul.

Após a prisão, um comboio de veículos transportou Yoon para o escritório do Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão (CIO), onde ele se submeteu a um interrogatório. Os investigadores buscam um mandado para a prisão formal em até 48 horas. A polícia mobilizou cerca de 3.500 agentes para garantir o acesso ao local, e confrontos ocorreram entre os investigadores e apoiadores de Yoon, resultando em feridos que precisaram de atendimento médico.

Os mandados de busca e detenção foram emitidos pelo Tribunal Distrital Oeste de Seul após Yoon ignorar três intimações para comparecer ao interrogatório. Esses mandados, que foram prorrogados na semana anterior, eram válidos até 21 de janeiro. A prisão de Yoon representa um desdobramento significativo na política sul-coreana, refletindo a tensão entre o ex-presidente e as autoridades judiciais.

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