Política

Polícia Federal e Receita Federal realizam operação contra fraudes em carros de luxo

A operação "Creditum" investiga fraudes em financiamentos de carros de luxo. Grupo movimentou ilegalmente R$ 15 milhões, com 15 mandados cumpridos. Ação envolve 60 policiais federais e 15 servidores da Receita Federal. Alvos falsificavam documentos e contavam com cúmplices em instituições financeiras. Penas para os crimes podem chegar a 21 anos de prisão para os envolvidos.

Agente da PF durante busca e apreensão contra investigados por fraude no financiamento de carros de luxo (Foto: Superintendência da PF no Amazonas/Divulgação)

Agente da PF durante busca e apreensão contra investigados por fraude no financiamento de carros de luxo (Foto: Superintendência da PF no Amazonas/Divulgação)

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A Polícia Federal e a Receita Federal iniciaram nesta quinta-feira a operação “Creditum”, que investiga um esquema criminoso voltado para fraudes em financiamentos de carros de luxo, sonegação fiscal, falsificação ideológica e lavagem de dinheiro. Os investigadores apontam que o grupo movimentou R$ 15 milhões de forma ilegal. A operação conta com a participação de 60 policiais federais e 15 servidores do Fisco, que estão cumprindo 15 mandados de busca e apreensão em Manaus (AM), Manacapuru (AM) e no Rio de Janeiro (RJ).

Os mandados incluem o sequestro e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis dos suspeitos. A investigação revelou que os alvos fraudavam financiamentos de veículos de luxo, utilizando benefícios fiscais para obter descontos. Após a aquisição, os carros eram revendidos a terceiros sem o conhecimento das instituições financeiras envolvidas. Os financiamentos eram solicitados através de empresas de fachada e “laranjas”.

O grupo criminoso falsificava documentos e contava com a colaboração de funcionários, gerentes e diretores de uma instituição financeira, além de concessionárias de veículos. O nome da operação, “creditum”, significa “coisa confiada” em latim, refletindo a prática de repassar veículos sem realizar a transferência de propriedade, baseando-se na confiança.

Os envolvidos poderão enfrentar acusações por crimes como obtenção de financiamento mediante fraude, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As penas para os delitos investigados podem somar até 21 anos de prisão.

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