Política

Ministério Público do Rio denuncia procurador da Uerj e mais 18 por desvio de R$ 6 milhões

O MPRJ denunciou Bruno Garcia Redondo e outros por desvio de R$ 6 milhões. Irregularidades ocorreram em projetos de extensão da Uerj entre 2021 e 2022. Denunciados incluíam familiares e amigos do procurador, sem serviços prestados. Falta de controle na Uerj facilitou fraudes e enriquecimento ilícito dos envolvidos. Defesas alegam surpresa e inocência, prometendo esclarecer os fatos à Justiça.

Uerj (Foto: Raphaela Ramos)

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o procurador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Bruno Garcia Redondo, sua esposa, Fernanda de Paula Fernandes de Oliveira, e o professor Oswaldo Munteal Filho, além de mais 16 pessoas, por crimes contra a administração pública. A acusação envolve um esquema de desvio de mais de R$ 6 milhões destinados à Uerj, com o MPRJ solicitando a perda dos cargos públicos e a proibição de acesso às instalações da universidade para os denunciados.

A investigação aponta que Redondo utilizou seu cargo para incluir pessoas próximas nas folhas de pagamento de projetos de extensão universitária, sem que essas pessoas realizassem os serviços alegados. Entre os denunciados estão o personal trainer do procurador, familiares e amigos. O total de recursos repassados à Uerj foi de R$ 727.009.717,06, dos quais R$ 6 milhões foram desviados por meio de três projetos específicos entre 2021 e 2022.

A denúncia destaca a falta de controle e transparência na gestão da Uerj, que facilitou a execução das fraudes. O promotor de Justiça Alexandre Themístocles afirmou que os desvios beneficiaram pessoas apadrinhadas por aqueles que deveriam zelar pela legalidade. Ele descreveu a fraude como um "sofisticado plano criminoso", onde os denunciados tinham plena consciência do enriquecimento ilícito resultante das remunerações mensais recebidas.

As defesas de Bruno Redondo e Fernanda expressaram surpresa com as denúncias, afirmando que as investigações anteriores não encontraram irregularidades. A defesa de Redondo, atualmente assessor da Cedae, enfatizou a confiança na Justiça para esclarecer os fatos. A defesa de Fernanda também reiterou sua inocência, prometendo demonstrar isso judicialmente. A defesa dos demais denunciados não foi localizada.

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