Política

Delegado aponta ligação entre empresas de fachada e PCC no caso Vai de Bet

O delegado Tiago Correia revelou ligação entre empresas de fachada e o PCC. O patrocínio do Corinthians, de R$ 370 milhões, é o maior da história do futebol. Sócia de empresa laranja vive em vulnerabilidade e depende do Bolsa Família. Presidente do Corinthians nega envolvimento com Alex Cassundé, intermediador do contrato. Investigação busca esclarecer a origem dos recursos e possíveis irregularidades.

Augusto Melo, presidente do Corinthians, está no centro de imbróglio (Foto: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Augusto Melo, presidente do Corinthians, está no centro de imbróglio (Foto: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO)

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O delegado Tiago Correia, responsável pela investigação do caso Vai de Bet, revelou que as empresas de fachada ligadas ao patrocínio do Corinthians têm conexões com o PCC (Primeiro Comando da Capital). A denúncia foi destacada em uma entrevista exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo, um dia antes da votação de impeachment do presidente Augusto Melo, que está no centro do escândalo. Em março de 2023, o Corinthians transferiu R$ 700 mil para empresas de Alex Cassundé, que intermediou o patrocínio.

A investigação aponta que a maior parte dos valores movimentados passou por contas de três empresas de fachada, registradas em nome de "laranjas". Uma das transferências da Rede Social Media Design Ltda foi de R$ 580 mil para a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, seguida de outra de R$ 462 mil. A sócia de uma das empresas laranja, Edna Oliveira dos Santos, relatou viver em condições precárias em Peruíbe, dependendo do Bolsa Família para sustentar seus filhos.

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, afirmou que soube da proposta através do então diretor administrativo, Marcelo Mariano, que mencionou a participação de Cassundé. No entanto, Melo negou qualquer relação com o empresário. Ele declarou: "Nunca tive contato e nunca sentei com ele em uma mesa". O contrato de patrocínio da Vai de Bet, avaliado em R$ 370 milhões, é considerado o maior da história do futebol brasileiro e foi assinado sem questionamentos, segundo as partes envolvidas.

Marcelo Mariano, em nota, expressou confiança nas autoridades e desejou que a investigação fosse concluída rapidamente, afirmando que "se existisse qualquer irregularidade, nenhuma das partes teria assinado um contrato de R$ 370 milhões". A situação continua a ser investigada pelas autoridades competentes.

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