Política

General Estevam Theophilo nega participação em plano golpista e defende sua conduta

O general da reserva Estevam Theophilo foi indiciado pela Polícia Federal por suposta participação em plano golpista de Jair Bolsonaro em 2022. Theophilo negou as acusações no STF, alegando que não concordou com o golpe e que Bolsonaro não apresentou um plano golpista. A defesa do general destaca a confiança do ex comandante do Exército, Freire Gomes, que se opôs ao golpe, e um elogio do atual comandante, Tomás Paiva. A PF afirma que Theophilo teria colocado tropas à disposição de Bolsonaro, mas a ação não se concretizou pela resistência do Exército. O caso levanta questões sobre a lealdade militar e a dinâmica de poder entre os altos comandos das Forças Armadas e o governo.

O general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira também entrou na mira da PF (Foto: Divulgação)

O general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira também entrou na mira da PF (Foto: Divulgação)

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O general da reserva Estevam Theophilo, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), negou, em manifestação protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (20), as acusações de envolvimento em um suposto golpe de Estado em 2022. Ele afirmou que não concordou com o plano apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e que a Polícia Federal (PF) não apresentou provas concretas de sua suposta anuência. A defesa considera o indiciamento "infundado e genérico", destacando que Theophilo manteve "irrestrita confiança" no ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, que rejeitou o plano golpista.

De acordo com a PF, Theophilo teria colocado as tropas à disposição de Bolsonaro após uma reunião no Palácio da Alvorada em dezembro de 2022. No entanto, o general argumenta que Bolsonaro "nada lhe propôs" sobre um plano golpista, limitando-se a expressar descontentamentos. Ele também ressaltou que, se tivesse concordado com o golpe, teria rompido relações com Freire Gomes, que se opôs à proposta de Bolsonaro para reverter o resultado das eleições.

A defesa de Theophilo enfatiza que ele continuou no cargo até a passagem de comando para o general Tomás Paiva, em janeiro de 2023, e recebeu um "elogio honroso" do atual comandante. Freire Gomes, em depoimento à PF, afirmou que não ordenou a reunião de Theophilo com Bolsonaro e expressou desconforto com a convocação, mas, posteriormente, declarou confiança na lealdade do general.

A investigação da PF aponta que a adesão de Theophilo seria crucial para a execução do golpe, que incluía planos de prisão e assassinato de figuras políticas, como o ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente eleito Lula. Apesar das acusações, Theophilo nega qualquer envolvimento e afirma que sua conduta foi sempre legal e em conformidade com as diretrizes do Exército.

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