22 de jan 2025
Bolsonaro afirma que acorda todos os dias com a 'sensação da PF na porta'
Jair Bolsonaro enfrenta investigações da Polícia Federal por três inquéritos, incluindo tentativa de golpe. Ele expressou temor de prisão, alegando ser alvo de perseguição judicial e lawfare. O ex presidente pediu ao Parlamento a votação da anistia para condenados pelos ataques de 8 de janeiro. Bolsonaro criticou a OMS e defendeu Donald Trump, lamentando não ter ido à posse do ex presidente dos EUA. Inelegível até 2030, ele acredita que ações judiciais visam eliminar sua participação política.
Foto: Reprodução
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em entrevista ao canal Auriverde Brasil que acorda todos os dias com a sensação de ter a Polícia Federal (PF) à sua porta. Indiciado em três inquéritos, que incluem investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, fraudes no cartão de vacinação e a venda de joias da Arábia Saudita, ele expressou preocupação com possíveis mandados de prisão. “Qual acusação? Não interessa”, declarou Bolsonaro, enfatizando o clima de perseguição que sente.
A mais recente acusação contra Bolsonaro ocorreu em novembro de 2024, quando a PF o indiciou por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O relatório da PF sugere que ele planejou ações para reverter o resultado da eleição de 2022, mas que o golpe não se concretizou devido à resistência de líderes militares. O ex-presidente criticou as investigações, ironizando as conclusões e afirmando que seus adversários desejam retirá-lo do “combate”.
Durante a entrevista, Bolsonaro também defendeu a decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que a organização falhou durante a pandemia de Covid-19. Ele lamentou não ter conseguido participar da posse de Trump, pois está com o passaporte retido devido a investigações do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido de liberação, alegando que a solicitação envolvia apenas um “interesse privado”.
Além disso, Bolsonaro reiterou sua posição de ser vítima de lawfare, termo que se refere ao uso da lei como arma política. Ele pediu ao Parlamento que vote sobre a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, afirmando que é necessário acabar com as perseguições. O ex-presidente, que está inelegível até 2030, acredita que as ações judiciais contra ele visam eliminar sua participação política e que a presença de Trump poderia ajudar a combater o que considera ativismo judicial.
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