22 de jan 2025
Filha trans de Elon Musk critica ordem de Trump sobre identidade de gênero
Vivian Jenna Wilson, filha trans de Elon Musk, critica ordem de Trump sobre gênero. Ela destaca a luta contra o ódio e a importância de entender a situação trans. Vivian já havia expressado insatisfação com a postura de seu pai em relação a pessoas queer. A ordem executiva de Trump reafirma a visão binária de gênero, negando sua mutabilidade. Elon Musk não reconhece Vivian como herdeira, alegando influência da "mente woke".
Elon Musk - 11/02/2023 (Foto: Kirsty Wigglesworth - WPA Pool/Getty Images)
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Vivian Jenna Wilson, de 20 anos e filha trans de Elon Musk, se manifestou nas redes sociais após Donald Trump assinar uma ordem executiva que estabelece que os gêneros masculino e feminino são imutáveis nos Estados Unidos. Em sua postagem, Vivian destacou a importância de que cada pessoa trans leia o documento, afirmando que é crucial entender o que está em jogo e a “falta de vergonha do ódio deles”. Essa declaração segue críticas anteriores que Vivian fez ao gesto de seu pai, que foi comparado a uma saudação nazista.
Vivian já havia expressado sua intenção de deixar os Estados Unidos após a eleição de Trump, alegando que o ambiente se tornara perigoso para pessoas trans. Ela passou por uma cirurgia de redesignação de gênero há quase três anos e alterou seu nome. Em resposta às declarações de Elon Musk, que afirmou não reconhecer Vivian como sua herdeira e criticou a “mente woke”, ela rebateu dizendo que ele sempre foi ausente em sua vida, ressaltando que foi reduzida a um estereótipo.
A ordem executiva de Trump, assinada no dia de sua posse, afirma que “ideólogos que negam a realidade biológica do sexo” têm utilizado meios legais para permitir que homens se identifiquem como mulheres, acessando espaços destinados a mulheres. O documento estabelece que a política dos Estados Unidos deve reconhecer apenas dois sexos, masculino e feminino, e que esses não são mutáveis, baseando-se em uma “realidade fundamental e incontestável”.
Além disso, a ordem determina que formulários governamentais que exigem a identificação de sexo devem listar apenas masculino ou feminino, sem solicitar a identidade de gênero. Essa posição reflete uma visão conservadora sobre questões de gênero, gerando reações intensas entre ativistas e defensores dos direitos LGBTQIA+.
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