Marilyn Manson não será processado por denúncias de agressão sexual e violência doméstica

O cantor americano Marilyn Manson não enfrentará acusações relacionadas a denúncias de agressão sexual e violência doméstica, pois os casos prescreveram, conforme anunciou um promotor de Los Angeles nesta sexta-feira. O promotor Nathan Hochman afirmou que as acusações de violência doméstica ultrapassaram o prazo prescricional e que não é possível provar as alegações de agressão sexual além de qualquer dúvida razoável.

Hochman destacou que a equipe da divisão de crimes sexuais e os detetives do condado de Los Angeles realizaram uma investigação minuciosa das denúncias ao longo de quatro anos. Diversas mulheres, incluindo as atrizes Esmé Bianco, de "Game of Thrones", e Evan Rachel Wood, ex-companheira de Manson, acusaram o músico, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, de abusos e agressões sexuais. Wood alegou ter sido estuprada por Manson durante a gravação de um videoclipe.

O promotor elogiou a coragem das mulheres que se apresentaram para denunciar, afirmando que, embora não seja possível acusar Manson, a defesa das vítimas contribuiu para aumentar a conscientização sobre os desafios enfrentados por sobreviventes de abusos. Manson, que sempre negou as acusações, é alvo de investigações desde 2022, quando o xerife do condado de Los Angeles anunciou uma apuração contra ele. A casa do cantor em Hollywood foi alvo de buscas, mas não resultou em acusações criminais.

Atualmente com 56 anos, Manson está em uma turnê internacional e anunciou recentemente seu retorno aos palcos americanos, marcando sua primeira apresentação desde o surgimento das denúncias.