Política

Homem é preso por estupro de criança de 11 anos durante voo de Miami para o Rio

Empresário de Pernambuco foi preso por estupro de vulnerável em voo internacional. A vítima, um menino de 11 anos, relatou o crime à mãe no desembarque. O autor criou confiança ao conversar sobre jogos, segundo a Polícia Federal. Prisão em flagrante ocorreu após depoimentos na Delegacia da Criança e Adolescente. Estupro de vulnerável prevê pena de 8 a 15 anos, podendo chegar a 30 anos.

Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/Divulgação)

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Um homem de 30 anos, supostamente empresário de Pernambuco, foi preso nesta quinta-feira, 23, pela Polícia Federal por estupro de vulnerável durante um voo de Miami para o Rio de Janeiro. A vítima, um menino de 11 anos, relatou o crime à mãe na área de desembarque do Aeroporto Internacional do Galeão. O garoto contou que o agressor iniciou uma conversa sobre jogos, criando um clima de confiança que facilitou o abuso.

Após o relato da criança, que ocorreu quando ela já estava em segurança, a PF iniciou diligências. Agentes da Delegacia Especial da Polícia Federal no aeroporto, junto com a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima da Polícia Civil do Rio de Janeiro, confirmaram o crime e realizaram a prisão em flagrante do suspeito. O depoimento da criança foi acompanhado por profissionais capacitados, mas detalhes sobre as declarações do agressor após a prisão não foram divulgados.

O empresário foi encaminhado ao sistema prisional do Rio de Janeiro, onde ficará à disposição da Justiça. O estupro de vulnerável, conforme o Código Penal Brasileiro, refere-se a ter conjunção carnal ou realizar atos libidinosos com menores de 14 anos, com pena de oito a 15 anos de prisão. Essa pena pode aumentar para até 20 anos em caso de lesão corporal grave e até 30 anos se resultar em morte.

Além disso, a legislação considera estupro de vulnerável quando o ato é praticado contra pessoas que, devido a enfermidade ou deficiência mental, não têm discernimento ou não podem oferecer resistência. A Polícia Federal segue investigando o caso.

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