Política

Esquerda falha em implementar propostas de segurança pública, afirma ex-ouvidor de SP

Benedito Mariano critica a falta de prioridade da esquerda na segurança pública. Lançamento do livro "Segurança Pública" propõe reformas e um ministério autônomo. Mariano destaca a "bolsonarização" nas forças de segurança de São Paulo. Ele critica ações do governo atual e a nomeação de uma ouvidoria "chapa branca". Sugere que Lula crie um Ministério da Segurança Pública para centralizar esforços.

Ex-ouvidor e ex-secretário de segurança urbana, Benedito Mariano lança livro sobre segurança pública (Foto: Arquivo pessoal)

Ex-ouvidor e ex-secretário de segurança urbana, Benedito Mariano lança livro sobre segurança pública (Foto: Arquivo pessoal)

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Benedito Mariano, ex-ouvidor das Polícias de São Paulo, critica a falta de prioridade da esquerda em relação à segurança pública nas últimas décadas. Em seu livro, "Segurança Pública - O calcanhar de Aquiles da esquerda e do campo democrático", que será lançado na próxima segunda-feira, ele argumenta que, apesar de boas propostas, a esquerda não as implementou quando esteve no poder. Mariano observa que a extrema-direita se fortaleceu devido à omissão do campo progressista, resultando em uma "bolsonarização" das forças de segurança.

Mariano defende que o governo de Lula deve focar em uma reforma na Polícia Rodoviária Federal (PRF) e na criação de um Ministério da Segurança Pública autônomo. Ele destaca que a PRF foi a instituição federal mais afetada pelo bolsonarismo e que é necessário um processo de depuração e reforma. O sociólogo critica o aumento da letalidade policial durante a gestão do governador Tarcísio de Freitas e do secretário Guilherme Derrite, associando isso a um processo de milicialização em São Paulo.

O ex-ouvidor também expressa preocupação com a nova nomeação de Dilene Squassoni para a Ouvidoria, considerando-a ineficaz. Ele critica a postura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que, segundo ele, adota uma abordagem repressiva em relação à segurança pública, especialmente na cracolândia. Mariano sugere que a solução deve ser baseada em políticas de redução de danos e não em ações punitivas.

Por fim, Mariano propõe que a esquerda recupere seu protagonismo na segurança pública, sugerindo um novo modelo de policiamento mais próximo da população. Ele acredita que a criação de um ministério autônomo é essencial para centralizar as demandas de segurança, que atualmente estão dispersas entre outras áreas da Justiça.

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