Evan Rachel Wood expressa apoio a sobreviventes após arquivamento de acusações contra Marilyn Manson

Evan Rachel Wood emitiu uma declaração contundente em apoio às vítimas de abuso doméstico e sexual após o anúncio do promotor do Condado de Los Angeles, Nathan J. Hochman, de que não seriam apresentadas acusações contra seu ex-noivo, o músico Marilyn Manson. Wood revelou que, apesar de haver evidências convincentes para apoiar suas alegações, o prazo de prescrição impediu a acusação de crimes. Ela destacou a importância da Phoenix Act, uma lei que ela ajudou a criar, que estendeu o prazo de prescrição para crimes de violência doméstica na Califórnia.

Hochman afirmou que o prazo de prescrição havia expirado para as acusações de violência doméstica e que não havia provas suficientes para uma acusação de agressão sexual. Ele elogiou a coragem das mulheres que se manifestaram, reconhecendo que seu ativismo trouxe maior conscientização sobre os desafios enfrentados por sobreviventes de abuso. Wood, que alegou ter sido groomed e abusada por Manson, lamentou que a Phoenix Act não se aplicasse a casos anteriores à sua promulgação, enfatizando a necessidade de advogar por melhores leis.

A atriz Game of Thrones, Esmé Bianco, também se manifestou após a decisão do promotor, expressando sua decepção, mas não surpresa, com a falta de acusações. Ela criticou a cultura de culpa às vítimas e a falta de compreensão sobre controle coercitivo e a complexidade do abuso sexual em relacionamentos íntimos. Bianco afirmou que o sistema de justiça falhou novamente, mas ressaltou que sua verdade é inabalável e que continuará lutando por reformas na justiça.

Manson nega todas as acusações e chegou a processar Bianco por difamação, alegando que ela estava explorando o movimento #MeToo. Ele também processou Wood, mas retirou a ação em novembro de 2024, concordando em pagar R$ 327 mil de suas taxas legais. Para apoio a vítimas de abuso sexual, a linha de texto de crise está disponível enviando "FORÇA" para 741-741.