Política

Mulher que matou o marido em Vicente Pires alega ter agido em legítima defesa

Mulher de 44 anos matou o marido, de 42, em Vicente Pires, alegando defesa. Tribunal de Justiça do DF concedeu liberdade provisória após audiência. A acusada não tinha antecedentes e era vítima de violência doméstica. O crime ocorreu após agressões físicas, incluindo uso de um cabo de vassoura. Caso destaca a complexidade da violência doméstica e suas consequências legais.

Caso ocorreu na manhã de domingo (26); mulher foi presa em flagrante. (Foto: Wallace Martins/Esp. CB/D.A Press)

Caso ocorreu na manhã de domingo (26); mulher foi presa em flagrante. (Foto: Wallace Martins/Esp. CB/D.A Press)

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Uma mulher de 44 anos foi acusada de matar o marido, de 42, com uma facada no tórax na Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Vicente Pires, no último domingo (26/1). Ela alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que o companheiro a agrediu com um cabo de vassoura após uma discussão. O crime ocorreu pela manhã, e a mulher foi encontrada em um matagal nas proximidades.

Após o incidente, o Corpo de Bombeiros constatou o óbito da vítima no local. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apreendeu a faca utilizada e iniciou investigações, ouvindo testemunhas e analisando imagens de segurança. A mulher confessou o crime e foi presa em flagrante pela 8ª Delegacia de Polícia, que encaminhou o caso à Seção de Investigação de Crimes Violentos (SICVIO).

Na audiência de custódia, realizada na segunda-feira (27/1), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu liberdade provisória à mulher. A juíza considerou que ela não tinha antecedentes criminais e era vítima de violência doméstica, não sendo o caso para prisão preventiva. A mulher relatou que o marido a agrediu durante uma discussão, levando-a a desferir um golpe de faca.

Em seu depoimento, a mulher afirmou que tentou reanimar o marido após o ataque, mas ele já estava sem vida quando a ambulância chegou. Ela revelou que o relacionamento foi marcado por agressões constantes e que o casal teve dois filhos, que já faleceram. O caso segue sob investigação pela polícia.

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