09 de fev 2025
Jovem é assassinada a facadas em São Paulo; ex-companheiro é o principal suspeito
Amanda Teixeira, de 23 anos, foi assassinada em São Mateus, SP, ao voltar de festa. O ex companheiro é o principal suspeito; crime é investigado como feminicídio. Em 2022, São Paulo registrou 253 feminicídios, aumento de 14% em relação a 2021. Amanda deixa uma filha de quatro anos; familiares relataram fuga do agressor. O caso destaca a crescente violência contra mulheres e a necessidade de denúncias.
Amanda Teixeira de Araújo, 23, morreu após ser esfaqueada na porta de casa na zona leste de São Paulo; caso é investigado como feminicídio (Foto: Amanda Araújo/Instagram)
Ouvir a notícia:
Jovem é assassinada a facadas em São Paulo; ex-companheiro é o principal suspeito
Ouvir a notícia
Jovem é assassinada a facadas em São Paulo; ex-companheiro é o principal suspeito - Jovem é assassinada a facadas em São Paulo; ex-companheiro é o principal suspeito
Uma jovem de 23 anos, Amanda Teixeira Araújo, foi assassinada na madrugada de sábado (8) em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, ao voltar de uma festa. O ex-companheiro dela é apontado como o principal suspeito do crime, que ocorreu na Avenida Francisco de Santa Maria. Amanda foi esfaqueada e, apesar de ter sido levada ao Hospital Geral de São Mateus, não resistiu aos ferimentos.
Familiares relataram que o ex-companheiro fugiu da cena do crime. Um parente que presenciou a situação tentou perseguir o agressor, mas não conseguiu alcançá-lo. Amanda, que estava separada há dois anos, deixa uma filha de quatro anos. O corpo dela será velado no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio, que é caracterizado por assassinatos relacionados à violência doméstica.
As estatísticas de feminicídio em São Paulo têm mostrado um aumento preocupante. Em 2023, foram registrados 253 casos, o maior número desde 2018, representando um aumento de 14% em relação ao ano anterior. A lei define feminicídio como homicídio qualificado que envolve violência doméstica e discriminação à condição de mulher da vítima, com penas que variam de 12 a 30 anos de prisão.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não respondeu se o crime foi oficialmente registrado como feminicídio. A população é incentivada a denunciar casos de violência doméstica através do número 190 ou pelo Disque 180, que oferece apoio às mulheres em situação de risco.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.