30 de jan 2025
Padre conservador perde licença após gesto polêmico em evento antiaborto
Calvin Robinson, padre conservador, teve licença revogada por gesto controverso. A Igreja Anglicana Católica condenou a trivialização do Holocausto em comunicado. Robinson fez gesto interpretado como saudação nazista durante discurso antiaborto. Ele expressou preocupação com a recepção dos Sacramentos por seus paroquianos. Historiadores e especialistas confirmaram a alusão ao nazismo no gesto realizado.
Padre Calvin Robinson fez sinal avaliado como pró-nazista após discurso (Foto: Reprodução/X/@calvinrobinson)
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O padre conservador Calvin Robinson teve sua licença revogada pela Igreja Anglicana Católica após realizar um gesto que remete à saudação nazista durante sua participação na Convenção Nacional Pró-Vida, um dos maiores eventos antiaborto do mundo. O gesto, que foi comparado ao realizado por Elon Musk na posse de Donald Trump, gerou polêmica e foi interpretado por historiadores como uma referência ao "Sieg Heil", saudação utilizada na Alemanha nazista.
Em um comunicado, a igreja afirmou que Robinson encerrou sua fala com um gesto que muitos consideraram uma saudação pró-nazista. A nota também destacou que membros da instituição já haviam solicitado que ele evitasse publicações políticas, o que não ocorreu. A igreja condenou a ideologia nazista e o antissemitismo, ressaltando que tais ações trivializam o Holocausto e são prejudiciais aos princípios da caridade cristã.
Robinson, que possui mais de 400 mil seguidores nas redes sociais, comentou sobre a revogação de sua licença, afirmando que soube da decisão pela internet e que o arcebispo não atendeu suas ligações. Ele expressou preocupação sobre como seus paroquianos receberão os sacramentos, afirmando que continuará a atender suas necessidades pastorais.
Historiadores e especialistas em fascismo, como a professora Ruth Ben-Ghiat, caracterizaram o gesto como uma "saudação nazista e muito agressiva". O jornalista Mike Stuchberry, que lecionou sobre o nazismo, também corroborou essa interpretação, afirmando que o gesto aludia a Hitler. A controvérsia gerou reações intensas nas redes sociais, onde Robinson se defendeu de acusações de nazismo, afirmando que perdoa a ignorância dos críticos.
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