30 de jan 2025
Pais de Sam Bankman-Fried buscam perdão presidencial com apoio de Trump
Sam Bankman Fried, cofundador da FTX, foi condenado a 25 anos por fraude. Seus pais buscam perdão presidencial com apoio de aliados de Donald Trump. A Casa Branca não se manifestou sobre as negociações em andamento. A busca por clemência gerou aumento de pedidos entre condenados por crimes financeiros. Bankman Fried e Trump compartilham a percepção de injustiça em seus julgamentos.
Sam Bankman-Fried em 2023. (Foto: Victor J. Blue/Bloomberg)
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Os pais de Sam Bankman-Fried, cofundador da FTX, estão buscando um perdão presidencial junto a Donald Trump, conforme informações de uma fonte próxima. Joseph Bankman e Barbara Fried, professores da Stanford Law School, se reuniram com advogados e aliados de Trump para discutir a possibilidade de clemência para seu filho, condenado a 25 anos de prisão por fraude. Não há confirmação de contato direto com a Casa Branca, e tanto Bankman quanto Fried não comentaram sobre o assunto.
O advogado de Bankman-Fried já recorreu da condenação em 2023, mas não respondeu a pedidos de comentários. A Casa Branca também não se manifestou. O uso do poder de perdão por Trump, que já beneficiou figuras como Ross Ulbricht, fundador do Silk Road, gerou um aumento nos pedidos de clemência entre condenados por crimes financeiros. Bankman-Fried, que passou de destaque no setor cripto a vilão, argumenta que sua sentença foi excessiva, já que a maioria dos clientes da FTX recuperou seus valores.
Ryan Salame, ex-executivo da FTX, também busca perdão presidencial, e Jeffrey Grant, advogado especializado em crimes financeiros, relatou cerca de 100 consultas sobre pedidos de clemência. Grant criticou a priorização de pedidos de pessoas influentes em detrimento de prisioneiros que já estão encarcerados há anos. Consultores especializados em clemência, como Sam Mangel, afirmam que estão trabalhando em diversos casos, recebendo orientações sobre quais tipos de crimes evitar.
A abordagem de Trump em relação ao perdão presidencial difere de seu primeiro mandato, quando a maioria das decisões ocorreu no final de seu governo. Ele já concedeu perdão a aliados republicanos e, embora Bankman-Fried tenha sido um grande doador do Partido Democrata, Trump também ajudou democratas que se consideram perseguidos. Ambos compartilham a percepção de injustiça, especialmente em relação ao juiz Lewis A. Kaplan, que presidiu o julgamento de Bankman-Fried e também lidou com casos envolvendo Trump. Alan Dershowitz, professor de Direito de Harvard, afirmou que já recebeu pedidos de ajuda para clemência, mas indicou que Trump está focado em outras questões no momento.
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