30 de jan 2025
Polícia Federal investiga esquema de compra de votos no Pará após apreensão de R$ 1 milhão
A Polícia Federal deflagrou a Operação Stall, cumprindo mandados em Tucuruí e Brasília. O prefeito reeleito Alexandre Siqueira é investigado por suspeita de compra de votos. A operação segue investigações após apreensão de R$ 1,1 milhão em Belém, antes das eleições. A PF busca confirmar falsificação de documentos e lavagem de dinheiro em crimes eleitorais. A investigação pode impactar a política local, envolvendo outros agentes e empresários.
Apreensão de R$ 1,1 milhão em espécie fundamentou operação nesta quinta (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 30, a Operação Stall, cumprindo oito mandados de busca e apreensão em Tucuruí, Pará, e um em Brasília. O prefeito reeleito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (MDB), é investigado por suspeita de compra de votos. Sua esposa, a deputada federal Andrea Siqueira (MDB-PA), não está sob investigação. A operação teve início após a apreensão de R$ 1.149.300,00 em espécie no aeroporto de Belém, em 4 de outubro, dois dias antes das eleições.
O dinheiro, que partiu de São Paulo, estava em um jatinho com um policial militar, que foi preso. A partir dessa detenção, a PF identificou um esquema envolvendo agentes públicos e empresários em desvio de recursos e ocultação de valores ilícitos. A expectativa é que as apreensões desta quinta-feira ajudem a confirmar suspeitas de falsificação de documentos e uso de uma empresa de fachada para lavagem de dinheiro em crimes eleitorais.
A investigação, liderada pela PF do Pará, pode resultar em novas operações nos próximos dias. No mesmo dia da apreensão do dinheiro no avião, a PF confiscou R$ 4,9 milhões em espécie com três homens, incluindo dois servidores públicos, em Castanhal (PA). Esse montante é suspeito de ser destinado à compra de votos para o deputado federal Antonio Doido (MDB-PA), que perdeu a eleição para a prefeitura de Ananindeua (PA).
Além disso, há duas semanas, o ex-assessor do deputado Jacob Serruya Neto foi preso com R$ 1 milhão em espécie, supostamente destinado ao pagamento de propina a servidores. O caso está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciando a gravidade das investigações sobre corrupção eleitoral na região.
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