Política

Defesa de tenente-coronel pede anulação da delação premiada de Mauro Cid no STF

A defesa de Rodrigo Bezerra de Azevedo pediu ao STF a anulação da delação de Mauro Cid, alegando ilegalidades. Novos áudios indicam falta de voluntariedade de Cid, sugerindo coação na assinatura do acordo. Azevedo está preso desde novembro de 2022, investigado por tentativa de golpe de Estado. A delação de Cid, homologada em setembro de 2023, cita 20 nomes envolvidos na trama golpista. A defesa de Cid também requisitou investigação sobre o vazamento de informações à imprensa.

24.ago.2023 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (Foto: Lucio Tavora/Xinhua)

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A defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os advogados alegam "ilegalidade e nulidade" no acordo firmado entre Cid e a Polícia Federal, citando áudios divulgados pela Revista Veja que indicam o "descumprimento" dos requisitos para a validação do acordo.

Os defensores afirmam que Cid demonstrou inconformismo com o conteúdo da delação, alegando que não utilizou a palavra "golpe". A defesa argumenta que a delação revela a ausência de "voluntariedade" na manifestação de Cid, que teria sido constrangido a assinar o acordo, cujos termos seriam "dissonantes" de sua versão dos fatos. Os áudios sugerem possível coação, o que, segundo a defesa, deslegitima e torna ilícito o conteúdo do acordo.

Rodrigo Bezerra de Azevedo está preso desde novembro de 2023, sendo suspeito de envolvimento em uma trama golpista que, conforme a PF, incluiu uma operação próxima à residência do ministro Alexandre de Moraes em Brasília. Ele é investigado por tentativa de golpe de Estado, após a PF identificar que um celular utilizado no plano "Copa 2022" estava registrado em seu nome.

A delação de Cid foi homologada pelo STF em setembro de 2023, onde ele citou nove das 40 pessoas indiciadas pela PF por suspeita de participação na tentativa de golpe após a vitória do atual presidente Lula nas eleições de 2022. Esta semana, a defesa de Cid também pediu ao STF a abertura de investigação sobre o vazamento de parte da delação à imprensa, enfatizando que não se pretende penalizar a imprensa, mas sim averiguar a quebra de sigilo.

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